Crónica de: Mário Castro
TERCEIRO LUGAR FOI O RESULTADO POSSÍVEL MAS BASTANTE POSITIVO...
"Desde inicio que sabíamos que este rali Vidreiro seria muito complicado para nós face à concorrência pois os nossos adversários tinham carros mais competitivos para o tipo de classificativas que compunham a prova. O Skoda Fábia continua a ser um carro bastante eficaz mas também é verdade que começa a ser difícil acompanhar o ritmo dos adversários pois tanto os carros da categoria R5 como também o Porsche, estão uns "furos" acima em termos de performance. Apesar de tudo, e essencialmente de não podermos correr riscos que colocassem em causa a nossa estratégia para o campeonato, tentamos andar rápido de maneira a incomodar um pouco os nossos adversários. Na 1.ª etapa foi difícil porque o Skoda não tinha velocidade de ponta suficiente para fazer face aos carros dos nossos adversários e mesmo relativamente aos Grupo N, mas ainda assim conseguimos perder pouco tempo. Já no segundo dia, as classificativas eram menos penalizantes para o Skoda e conseguimos andar mais perto dos melhores tempos das especiais, chegando mesmo a recuperar parte da desvantagem que tínhamos para o Ricardo. Na segunda passagem pelas especiais da zona de Leiria tentamos forçar um pouco mais o andamento mas infelizmente cometemos dois ou três exageros que nos custaram alguns segundos e retirou-nos qualquer hipótese de alcançar o segundo posto. Depois restou-nos cumprir a derradeira especial em S. Pedro ao ataque apenas com a intenção de aproveitar um possível imprevisto do José Pedro Fontes ou do Ricardo mas tal não aconteceu e acabamos por terminar no terceiro posto.
Agora que o campeonato começa a entrar na fase decisiva, é verdade que estamos bem colocados para atingir os nossos objetivos, mas não é menos verdade que muita coisa está ainda em jogo e por isso temos de continuar a trabalhar como até aqui para não haver surpresas".
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