terça-feira, 10 de junho de 2014

O actual valor e treino de guarda-redes, sob o olhar atento do treinador Litos Soares...


Crónica de Litos Soares




O GUARDA REDES, A EQUIPA E O SEU PENSAR


O futebol é um jogo coletivo:
Resulta das iterações e relações dos jogadores.
Surge com maior ou menor entrosamento coletivo.
Espontâneo, anárquico, modelado.
O jogo como dinâmica organizada:
Padrões identificadores e diferenciadores.
Presença de regularidades.
Definição de princípios de intervenção.
Capacidade auto-hetero relacional que permite fazer do jogo um jogar.
A dinâmica organizacional do jogar:
Os quatro momentos:
Organização defensiva.
Organização da transição defensiva.
Organização defensiva.
Organização da transição ofensiva.





FLUIDEZ DINÂMICA DO JOGAR
O JOGO NÃO É O JOGAR

A dinâmica funcional inteira exige:
Uma congruência fluida dos vários momentos através da qualidade dos princípios organizacionais.
Uma relação refinada e equilibrada da organização dos quatro momentos do jogo.
Com bola, fazer um campo grande.
Aquando da perda da bola tornar o campo mais pequeno.
Aquando da recuperação da bola tornar o campo grande.
Sem bola, fazer campo pequeno.


COMO ORGANIZAR O JOGAR?

Organização ofensiva = como quer ter a bola?
Organização defensiva = como vai recuperar a bola?
Organização transição ofensiva = como tratar a bola depois de a recuperar?

Organização transição defensiva = O QUE FAZER QUANDO PERDEMOS A BOLA?
Organizar é desenvolver critério nas escolhas individuais coletivas: desenvolver uma cultura.

NÍVEL DE ORGANIZAÇÃO, GRANDE PRINCIPIO

Ter e conservar a bola.
Criar espaço para dar segurança a bola.
Jogar pelo lado mais vazio.
Jogar no sentido contraria à pressão do adversário.


O JOGAR NAS SUAS ESCALAS:

Grande princípio: ter e conservar a bola.
Sub-princípio: jogar a bola no sentido contrária á pressão adversaria.
Sub-sub-princípio: cortar a bola no sentido contrário ao adversário.
Dinâmica funcional das escalas do jogar
Congruência nos planos MACRO, MESO E MICRO.


O PAPEL ESPECIFICO DO GUARDA REDES NA ORGANIZAÇÃO COLETIVA.

O jogador estrutural mais recuado da equipa.
O jogador que joga a bola com a mão na sua grande área.
Um jogador com uma ESPECIFICIDADE FUNCIONAL.
1-4-3-3 / 1-4-4-2 / 1-4-2-3-1
O desempenho individual. Mais do que separado ou integrado e sempre contextuado!


PENSAMENTO DA SEMANA:

“Um bom Guarda Redes é aquele que com a sua peculiar atuação ultrapassa as dificuldades e salva mais vezes a sua equipa”

Bons treinos e bons jogos meus amigos
                                                                                    Litos Soares





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