Parque Urbano de Fafe abandona aposta nas grandes obras e investe no lazer.
Esta intervenção
também constitui uma oportunidade para pôr termo a um certo ar de abandono de
grande parte dos terrenos no Parque da Cidade, que originalmente estavam
previstos para albergarem os grandes equipamentos desportivos.
A Câmara de Fafe quer
transformar, até 2017, o Parque da cidade numa grande área verde virada para o
lazer e bem-estar. A primeira fase já arrancou.
A Câmara de Fafe abandonou o projeto
original do parque da cidade, baseado na construção de equipamentos
desportivos, para o transformar, até 2017, numa área verde virada para o lazer,
disse à Lusa o presidente da autarquia.
Raúl Cunha explicou que a ideia
inicial, de 1996, previa a construção de uma piscina, um campo de ténis, um
campo de golfe e uma pista de atletismo. Do modelo original, só foi construído,
até hoje, o pavilhão multiusos.
O autarca defendeu que as pessoas,
atualmente, apreciam mais espaços verdes que permitam desfrutar de atividades
ao ar livre, o que vai refletir-se na intervenção que já foi iniciada.
“Procuramos traduzir o sentido das
pessoas, que têm demonstrado uma grande apetência para a natureza”, comentou.
Para o edil socialista, esta
intervenção também constitui uma oportunidade para pôr termo a um certo ar de
abandono de grande parte dos terrenos que originalmente estavam previstos para
albergarem os grandes equipamentos desportivos.
Em seu lugar vão surgir áreas
relvadas, zona arborizadas e trilhos propícios para caminhadas e outros
desportos de ar livre e um lago.
A intervenção vai ser desenvolvida em
várias fases ao longo do mandato. Para a primeira está anunciado um
investimento de cerca de 180.000 euros.
Em 2016, avançarão uma alameda em
frente ao pavilhão multiusos, um parque infantil e um parque radical junto à
torre do relógio. Na fase final, será disponibilizado à população um bar com
uma esplanada.
É também objetivo da edilidade retirar
a circulação de viaturas da zona do parque.
“Todos os anos vamos fazer
investimento no parque de modo a que, até 2017, possamos ter um espaço
diferente, mais virado para as pessoas”, destacou o presidente da câmara.
O edil ressalvou, por outro lado, que
a intervenção agora iniciada tem a preocupação de articular com as
infraestruturas existentes, herdadas da primeira empreitada, dos anos 90.
“Não vamos fazer tudo de novo, vamos
integrar esta nova filosofia no que já existe, porque não podemos destruir o
que está feito”, admitiu.
Sobre o atraso com que estas obras
estão a ser realizadas, após anos de paragem, Raúl Cunha explicou à Lusa que as
opções políticas dos anteriores executivos definiram outras prioridades de
investimento.
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