Por: Abel Castro
Apesar de me encontrar bastante
longe do meu país, vou acompanhando atentamente tudo o que se passa com a “minha”
A.D. de Fafe. É óbvio que não me sinto satisfeito ao ter conhecimento das
dificuldades que o clube atravessa, pelo contrário, fico extremamente triste e
é com muito orgulho que dou a minha opinião acerca do momento da A.D. Fafe,
porque me sinto com legitimidade para o fazer.
Não… não sou do Fafe desde
pequeno, mas quando me perguntam de que clube sou, respondo de imediato…sou do
Vitória e do Fafe!
A minha ligação com a
Associação Desportiva de Fafe vem desde
pequeno, meu saudoso Pai (Djunga) jogou aí anos e mais tarde treinou este
grande clube. Estava eu longe de imaginar, que uns anos mais tarde viria a
jogar cinco anos, onde fui capitão de equipa e acabar a minha carreira no Fafe.
Daí a minha tristeza ao
ver a situação...sem direcção, salários em atraso e um impasse em relação ao
futuro.
Mas há na minha opinião
soluções, há muitos clubes que passam pelo
mesmo, e outros já lá estiveram.
Claro que tudo passa pelos
sócios e pelas forças vivas da cidade.
Ideias precisam-se, e eu
deixo aqui algumas, não sendo nenhum iluminado, simplesmente já vi alguns
clubes fazerem o mesmo.
1- Procurar empresário (futebol)
que forme a equipa e a sustente ou ajude.
2- Apostar ainda mais na formação,
e treinar de noite, sujeitando se a um campeonato menos bom.
3- Fazer um plano em que por
determinados anos o clube seja amador, criando desta forma novas raízes para
voltar mais forte.
Espero não estar a magoar
a sensibilidade dos sócios ao dizer o que penso, pois sei bem o quanto são
dedicados ao clube, sempre os respeitei e quero agradecer a eles o carinho e o
apoio que sempre me deram.
Deixo um abraço a todos os
fafenses, em especial ao Cardoso (roupeiro) Avelino (massagista) Jorge Barros e
Lima (ex -directores) e ao António Silva (ex- presidente) e dar umas palavras
de incentivo ao Jorge e ao Agostinho Bento.
Força, não desistam, vale
a pena lutar sempre pela Associação Desportiva de Fafe
Amarelo e preto sempre!
Edu Djunga.
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