quinta-feira, 27 de março de 2014

Adruzilo Lopes: “No Confurco, ver aquelas bancadas naturais a ganhar vida... é impossível descrever o que isto faz a um piloto”

Adruzilo Lopes: “No Confurco, ver aquelas bancadas naturais a ganhar vida... é impossível descrever o que isto faz a um piloto”

      Por: Autosport
Aos 51 anos, Adruzilo Lopes é um dos nomes incontornáveis dos ralis nacionais e um dos pilotos que mais vezes disputou os míticos troços de Fafe. O tricampeão nacional absoluto ainda se recorda da primeira vez que disputou um Rali de Portugal nesta zona: “Foi com um Toyota Corolla Twin Cam, em 1988. Desde então fiz dezenas de vezes estes troços, não só no Rali de Portugal como no Rali FC Porto. Claro que é uma região que me diz muito porque estou a 20 quilómetros de casa (ndr, em Regilde, no concelho de Felgueiras). Mas Fafe não é só a Lameirinha, é toda uma região. Uma região mítica dos ralis, especial pelas suas gentes, pela sua envolvência. Claro que também há os troços, sempre rápidos e que se destacam pelos dois saltos. Mas curiosamente o meu troço preferido aqui até era o antigo Fafe-Lagoa, mais conhecido por Rossas.”
E na perspetiva de um piloto, como é entrar na zona do Confurco e ver toda aquela moldura humana? “São sentimentos, emoções... impossíveis de explicar”, refere Adruzilo Lopes. “Não há piloto no mundo que fique indiferente a Fafe. Aquela entrada no Confurco, ver tanta gente concentrada num curto espaço de serra, aquelas bancadas naturais a ganharem vida... É impossível descrever o que isto faz a um piloto.”
No Rally Sprint há dois anos, Adruzilo Lopes foi mais um dos que se misturou na multidão para ver e ouvir os WRC a saltar em Fafe. “Tinha curiosidade em ver estes novos WRC e não me espantou que os 1.6 turbo já fossem mais rápidos do que os antigos 2.0 litros. São outros tempos... Ainda me recordo de uma luta aqui com o Rui Madeira, quando na altura ambos guiávamos os Citroën AX. Fiz um pião na Lameirinha a seguir à subida do Confurco, e fiquei preso dentro de uma valeta no interior da curva. O tempo que perdi ali decidiu essa luta a favor do Rui Madeira. São estas memórias e emoções que tornam Fafe especial”, concluiu.




0 comments:

Enviar um comentário