Texto e foto: Abel Castro
FafeDesportivo: O Zé Brochado é considerado o jogador do
momento da A. D. Fafe. Em dois jogos e num curto espaço de tempo, esteve
envolvido em quatro expulsões de jogadores adversários, fruto de jogadas de
ataque suas, e três penaltis a favor da A.D. Fafe. Isto aconteceu em dois jogos
consecutivos, naquilo que parece ser um recorde. Coincidência ou muito trabalho?
Zé Brochado: Agradeço o elogio, mas acho que o facto de as
coisas me terem corrido da forma que correram não foi simplesmente
coincidência. Sinto que resultou do trabalho que tenho vindo a desenvolver ao
longo destes três anos. Não podia deixar de ressalvar a importância dos meus
colegas, dos treinadores e da minha família que sempre me apoiaram mesmo nos
momentos menos bons e como tal, são também responsáveis por este momento feliz
da minha carreira.
FafeDesportivo: Como se sente ao saber que a massa adepta do
Fafe o vê hoje como um jogador diferente, fruto destes dois brilhantes jogos?
Zé Brochado: Quanto à massa associativa do Fafe nada tenho a
apontar. Sempre me trataram com respeito e me apoiaram, talvez fruto de ser um
miúdo vindo da formação e ser natural de Fafe. É óbvio que nesta fase sinto que
sou mais acarinhado, mas sem dúvida sempre foram importantes para mim e me
foram ajudando na minha formação como homem e como jogador.
FafeDesportivo: Faltam poucos jogos para o final do
campeonato. Vamos ter o Zé Brochado a proporcionar mais momentos de beleza como
nos dois últimos jogos, onde foi preponderante?
Zé Brochado: Como referi anteriormente, trabalho todos os
dias da mesma forma, com a mesma intensidade e com a mesma alegria. Vou
continuar a fazê-lo e se Deus quiser mais coisas boas irão acontecer. Até
porque sou um jovem bastante ambicioso e quero aprender cada vez mais para
melhorar todos os dias
FafeDesportivo: Que lhe disse o treinador no final do
encontro?
Zé Brochado: O normal. Cumprimentou-me e deu-me os parabéns
pelo jogo. Queria ainda agradecer ao meu colega Silvestre, pela atitude que
teve no jogo de domingo, que jamais esquecerei. É ele o responsável pela
cobrança das grandes penalidades, mas no passado jogo disse-me que se houvesse
um penalti era eu que batia, e assim foi. Fiquei extremamente feliz.
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