1.ª Divisão Distrital/A.F.
Braga
Agrup. Sta Cristina, 0 – G.D. Silvares, 2
Marçal foi o melhor
jogador em campo
Texto e fotos: Abel Castro
Em mais um dérbi fafense, destacamos com alguma melancolia o facto de um jogo disputado entre duas prestigiadas equipas do nosso concelho ter uma assistência a rondar as 35 pessoas. É certo que o tempo não convidava, havia também outros jogos e outros eventos à mesma hora mas…registamos!
Entrou melhor a partida
a turma de Marcelo Fernandes, que beneficiou de dois catos com apenas 4 minutos
corridos.
Aos 6’ Deco atirou
forte à entrada da área, com a bola a sair ligeiramente ao lado da baliza.
Em cima do minuto 10,
Preto executou de forma soberba um livre que foi parado com uma bela estirada
de Marçal.
Volvidos 10 minutos
um lance semelhante e com os mesmos intervenientes, Marçal sacudiu com os
punhos uma bola que levava “lume”.
Aos 29’ numa bola
metida para a área do Silvares teve Ibrahima a tentar sacudir, contudo a bola
ficou-lhe nas costas e André de pé esquerdo tentou fuzilar a baliza do Silvares
mas, estava lá de novo Marçal a “matar” a investida.
O Silvares começou a
dar sinal de si e do seu estatuto, apenas aos 33 minutos. Salgado cobrou um
cato na direita e Ibrahima cabeceou com perigo ao lado da baliza de Zé Luís.
Esteve melhor o
Silvares na parte final da primeira metade e aos 37 Teles marcou um livre na
esquerda, surgindo Gustavo a desviar de cabeça para o primeiro golo.
No primeiro minuto da
segunda metade Gomes falhou um alívio, Formiga não contou com a oferta e
limitou-se a mandar um bico para as mãos de Marçal.
Volvidos 2 minutos
João Pedro terá interceptado a bola com o braço e o juiz fafense José Caldeira
apontou para a marca do penalti. Preto encarregou-se de marcar o castigo
máximo, mas fê-lo com tanta força que a bola embateu no travessão, vindo depois
ao solo, com a defesa do Silvares a sacudir.
Com o jogo de novo
dividido, Hélder Pinto enviou um balão para a área do Agrupamento. O guardião
da casa. Certamente por excesso de confiança abordou mal o lance e só não
surgiu um frango porque em cima da linha de golo a bola foi dali sacudida em
desespero.
Aos 55’ num lance
aparentemente semelhante ao que deu penalti ao Santa Cristina, o Silvares ficou
a reclamar penalti, mas face ao posicionamento do árbitro José Caldeira, em
cima do lance, concedemos-lhe o benefício da dúvida.
Numa jogada de contra
ataque puro, os recém- entrados jogadores do Silvares, Miguel e Sousa
fabricaram o segundo golo. O primeiro cruzou na direita e o segundo à boca da
baliza, sem oposição, encostou para o segundo e último golo do jogo.
Vitória feliz da
equipa do Silvares, perante um adversário que nunca vacilou.
O herói da partida
foi mesmo o guarda-redes do Silvares, Marçal Lago, que merecia mais público
para assistir à sua excelente exibição.
Declarações:
Marcelo Fernandes
(Treinador do Agr. Santa Cristina)
Fomos de longe superiores ao Silvares
Marcelo Fernandes |
“Sinto uma grande desilusão
em ter perdido este jogo em que fomos de longe superiores ao Silvares, só que
em futebol não basta ser superior. É necessário materializar em golos as oportunidades
que se criam. Nós não o fizemos e o Silvares, equipa experiente, aproveitou
dois erros nossos e fez dois golos. Tenho pena dos meus jogadores, que estão
tristes o balneário, porque sabem bem que fizeram uma grande exibição mas
perderam o jogo. Até um penalti falhamos no início da segunda parte, que podia
alterar ainda mais as coisas a nosso favor. Estou triste pelo resultado, mas
muito contente com os meus jogadores. Se continuarmos assim, vamos ter ainda
algumas vitórias até ao final do campeonato.
Vítor Pacheco
(Treinador do G.D. Silvares)
Ganhamos apesar das adversidades..
Vítor Pacheco |
“Não esperava outra
coisa a não ser dificuldades. Dos quatro primeiros classificados só nós
conseguimos vencer aqui. É um campo difícil para nós jogarmos, muito curto.
Tivemos de ter a força capaz para igualar o adversário, fomos uma equipa
competente, defendemos bem, apesar das limitações todas. Mesmo assim nunca
perdemos a nossa identidade, os nossos princípios e penso que o resultado é
justo apesar de sofrido, também devido a algumas adversidades. Devo fazer
referência a um lance que deu penalti ao S.ta Cristina e num lance igual não
foi marcado outro a nosso favor. As adversidades que refiro, e já há muito que
não falo dos árbitros, foi precisamente o lance do penalti que não foi
assinalado a nosso favor e fizemos metade das faltas que o nosso adversário fez
e saímos daqui com mais cartões amarelos que eles”.
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