Vilaverdense F.C., 3
– A.D. Fafe, 0
Metam as mãos à consciência!
Fotos: Rafael Marques
A equipa de futebol
sénior da Associação Desportiva de Fafe foi batida sem apelo nem agravo, por
três bolas a zero em Vila Verde. Somos forçados a escrever equipa, porque a
A.D. Fafe compete na segunda divisão nacional com uma equipa, apenas por isso.
Acreditamos nos
azares, acreditamos nos dias “não”, acreditamos nas arbitragens tendenciosas,
nas bolas aos ferros, nos penáltis falhados, nas indisposições de um ou outro
atleta, mas o que não pensávamos nunca acreditar, era assistir a uma postura
tão miserável dos homens que envergam as camisolas da “Desportiva”.
O jogo com o
Vilaverdense foi, em nossa opinião, um dos piores jogos que a A.D. Fafe fez na
última década! Atletas descrentes, sem força anímica e física, sem autoridade
perante um adversário teoricamente acessível, a falhar em TODOS os sectores do
campo. Foi terrível mesmo assistir a uma exibição tão paupérrima como a
colocada neste jogo.
Torna-se mais triste
ainda e revoltante, para quem tem de escrever, como é o meu caso, quando a
EQUIPA que derrotou na semana passada o F.C. Famalicão por duas bolas a zero
sob uma exibição extraordinária, “ter morrido” assim de repente!
Não creio que tivesse
sido a avaria no autocarro do clube, a terceira quase seguida, que tivesse
exercido alguma influência para tão pobre exibição. Não creio,sinceramente!
O Fafe sofreu um golo
aos três minutos, muito consentido, e aos oito Filipe teve nos pés a única
oportunidade para o Fafe marcar durante 93 minutos.
Aos 30 minutos o
Vilaverdense adiantou-se no marcador. Canto batido na esquerda, e Paulo
Ricardo, perfeitamente à vontade na área, fez o segundo golo.
Cinco minutos
volvidos, novo erro crasso. Na tentativa de sair a jogar, o Vilaverdense foi
melhor, ganhou a bola, e depois Paulo Freitas, na tentativa de desarmar um
homem de Vila Verde, fê-lo em falta e o árbitro assinalou penálti. Cartão
vermelho para o guarda-redes do Fafe e consequente entrada de Marçal para a
baliza, tendo saído da partida Tiago André. Marçal estreou-se da melhor forma,
ao impedir que Sérgio fizesse o terceiro.
Na segunda parte foi
mais do mesmo. Nem as alterações, substituições, vieram trazer nada à equipa.
Numa delas, Badará que entrou para o lugar de Valente, as coisas encaixaram
perfeitamente no tremendo desacerto colectivo. Badará ao passar pelo árbitro
esqueceu-se que a sua equipa estava em inferioridade numérica, tê-lo-á tratado
tão bem que viu o cartão vermelho directo.
Aos 66 minutos Bruno
Filipe, em nítido fora de jogo, fez o terceiro para o Vilaverdense.
Enfim, que tenham
todos uma PÁSCOA FELIZ, mas que metam as mãos na sua consciência, porque o que
hoje se passou no Campo Cruz do Reguengo em Vila Verde, não tem nada a ver com
o BOM nome que tem a Associação Desportiva de Fafe, nem com o valor que os senhores jogadores já demonstraram possuir.
A.D. Fafe: Paulo Freitas, Mike,
Xavi, Miguel Mendes (Zé Brochado 46), Ferrinho, André, João Carneiro, João
Nogueira, Tiago André (Marçal 37), Valente (Badará 62) e Filipe.
Treinador: Agostinho
Bento
Cartões vermelhos:
Pedro Freitas 36 e Badará aos 88 minutos
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