De facto sofremos três derrotas seguidas, onde sofremos
bastantes golos. O que posso dizer em relação a isso, é que foram três jogos
muito diferentes uns dos outros. Primeiro com o Sandinenses num campo relvado
grande no qual os meus atletas não estão habituados, poderíamos ter feito um e
dois zero acabamos por sofrer um golo infeliz do nosso guarda-redes e de
seguida expulsão do mesmo. Depois recuamos, mas os meus atletas cumpriram
sabendo que seria difícil.
No dérbi fafense com
o Silvares, foi um jogo muito diferente no qual acabamos por sofrer três golos
em 13 minutos, mas a partir daí os meus atletas foram senhores do jogo e não
tivemos uma ponta de sorte para marcar mais cedo. Mas acabou por ser talvez uma
das melhores exibições da minha equipa.
Por fim, este último
jogo em Selho, os meus atletas tinham a lição bem estudada e conseguimos o que queríamos
que era ter as linhas mais recuadas pelo menos nos primeiros 20 minutos para
enervar uma equipa que pratica um bom futebol, mas acabamos por sofrer golos de
bolas paradas com erros infantis da linha defensiva.
Futebol é mesmo assim, mas acho que o nosso trabalho está a decorrer
com normalidade. O nosso dever como equipa técnica é resolver os problemas de forma
a arranjar soluções rápidas e necessárias para evitar os erros cometidos.
Estes resultados, claro que abalam um pouco os atletas, mas todos eles sabem que vamos fazer o máximo
para ajudar a passar estes dias menos bons.
A resposta foi hoje mesmo dada no treino, onde num universo de
27 atletas estavam 23, com alguns a recuperar de lesões.
É por isso que
gosto muito de futebol, onde não é tudo um mar de rosas, mas os desafios, os
problemas para resolver, melhorarmos os pontos fracos e gerir o grupo com
lesões de atletas, por isso é que o futebol me apaixona.

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