Texto: Abel Castro /Fotos GDF
O G.D. Fareja sabia de antemão que iria defrontar uma equipa
que se encontra em segundo lugar do campeonato. O Fareja sabia ainda que o
Cavez pressionado sentiria muita dificuldade, e com muita movimentação,
triangulações bem-feitas que o meio campo do Cavês iria sentir muita dificuldade.
O G.D. Fareja entrou forte de forma a não deixar o o seu adversário
jogar durante os primeiros 20 minutos. A equipa de Rafael Leite teve algumas
oportunidades, sendo a mais evidente o envio de uma bola à barra aos 15
minutos.
Os fafenses sentiam que mais cedo ou mais tarde iriam marcar,
mas infelizmente acabaram por sofrer um golo de jogada normal aos 25 minutos.
Até ao intervalo o Fareja tentou, mas em vão.
Para a segunda metade o GDF entrou ainda mais forte,
dispondo de uma oportunidade para marcar logo no primeiro minuto.
O Fareja encostava o Cavês, criando bastantes oportunidades
com diagonais muito bem feitas mas mais uma vez aos 20 minutos da segunda parte
numa bola parada, acabou por sofrer o segundo.
Os atletas do GDF sabiam que seria possível, tanto é que aos
53 minutos reduziram o marcador com um golo de André, de grande penalidade.
A equipa cresceu mais
ainda, e quatro minutos volvidos marcou o golo da igualdade, 2-2, mas o árbitro
da partida anulou o golo por falta ao guarda-redes que estava sozinho no lance.
Uma decisão difícil de aceitar, porque o rumo poderia ter sido outro.
O Fareja continuou a lutar pelo melhor resultado, e sem
perder a cabeça arriscou tudo o que havia para arriscar.
Como quem não marca sofre, os visitantes fizeram o 1-3 num
lance em que devia ter sido assinalada uma falta sobre um defensor do Fareja.
Aos 90 minutos o guarda-redes visitante recebeu ordem de
expulsão, com o Fareja a tentar o tudo por tudo para reduzir.
No final da partida o técnico fafense do G.D. Fareja, Rafael Leite, disse: 
“Só tenho que estar feliz não pelo resultado mas sim pela grande exibição dos meus atletas, claro que perder 4 jogos seguidos é muito difícil para quem trabalha desta forma excelente. Como treinador do Fareja no qual respeito essa Instituição por tudo o que têm feito para todos nos sentirmos bem e termos todas as condições de trabalho. Como homem que sou, mesmo sabendo que estamos a fazer um bom trabalho, devo ainda hoje de conversar com a direcção e pôr o meu lugar na mesa que acho perfeitamente justo faze lo e mesmo conversar com os atletas para saber o que pensam do mesmo. Quero para terminar agradecer a todos os adeptos que mais uma vez apoiaram nossa equipa ate ao final”.
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