sábado, 25 de janeiro de 2014

G.C.D. Regadas, 1 - O.F.C. Antime, 0 : Leandro desempatou o dérbi!

Texto e fotos: Abel Castro

Num dérbi, mais um, presenciado por algum público que se deslocou ao Campo das Cerdeirinhas, o Regadas levou a melhor, e no confronto dos dois jogos fica para a história que o Regadas não perdeu nenhum. Após o empate na primeira volta em Antime, a equipa de António Águia venceu na segunda ronda com um golo de Leandro.
O jogo teve nos lances de bola parada os maiores lances de perigo. Serginho aos 11 minutos atirou por cima, num livre cobrado por Salgado.
Respondeu Buga da mesma forma, obrigando o guarda-redes do Antime a defesa para canto.
Aos 22' o Antime dispôs de uma soberana oportunidade de inaugurar o marcador. Na sequência de um canto contra o Operário, a sua defensiva sacudiu, Brokinha correu largos metros na direcção da baliza mas, Rafa, sereno, saiu no tempo certo e evitou que o avançado do Antime marcasse.
O mesmo Rafa voltou a estar em evidência ao parar a preceito um bom remate de Samu aos 24 minutos.
Num jogo vivo, Brokinha meteu a bola nas costas da defensiva dos da casa aos 26 minutos, surgindo embalado de trás Jonas a atirar de primeira por cima do travessão.
Estava-se numa fase em que o Antime estava melhor e Serginho também tentou de pé esquerdo mas, mais uma vez, a bola saiu por cima.
Perto do intervalo, Buga obrigou o guardião Bruno a defesa segura para parar um livre por si executado.
O único golo do encontro surgiu no primeiro lance da segunda metade. Mike bateu um canto do lado direito, e Leandro (na foto), melhor que os defensores do Antime, cabeceou para o fundo da baliza.
Assistiu-se depois a uma série de lances de bola parada para ambos os lados, mas oportunidades de golo nem vê-las.
O que fica na retina é o facto de o Regadas, a vencer pela margem mínima, não ter baixado as suas linhas, nada disso, a equipa continuou a discutir o jogo como se o mesmo estivesse empatado.
Cabia ao Antime "ir para cima" do Regadas, mas a equipa não conseguiu. Não conseguiu porque os da casa defenderam sempre muito bem, obrigando o Operário a fazer o denominado jogo directo, onde o Regadas se sentia como peixe na água.
Aos 83, André quase fazia o golo da igualdade. Numa bola metida em velocidade para a área, o avançado do Antime teve no entanto a oposição de Rafa que, não tocou na bola, tendo a mesma saído pela linha final.
Até ao final houve mais um livre para cada lado, Patocas e Gomes, que não criaram perigo.
Em suma, o Regadas acabou por ser um vencedor justo, porque marcou um golo e não se remeteu à defensiva. Obrigou o Antime, equipa com melhores valores individuais, a jogar directo e disso mesmo se aproveitou ao somar uma preciosíssima vitória. Refira-se que o Antime já não vence há cinco jornadas!


Jogo no Campo das Cerdeirinhas, em Regadas, Fafe.

Árbitro: Francisco Gonçalves
Auxiliares: Paulo Ferreira e André Mendes

G.C.D. Regadas: Rafa, Fernando, Russo (Diogo Gomes 45), Alex, Julien, Buga, Marquinho, Marco André, Alex (Tiago 45), Gomes, Leandro (Rui 77) e Mike.
Treinador: António Águia

O.F.C. Antime: Bruno, Fernando, Oliveira, Salgado, Raul, João (Patocas 69), Andrezinho, Serginho (André 63), Samu,Jonas (Hugo 75) e Brokinha.
Treinador: Francisco Castro.



Declarações:

António Águia (Treinador do Regadas)
"Vencemos justamente"

"Pelo que fizemos na segunda parte eu penso que vencemos justamente. Na primeira parte o Antime impôs-se e criou situações para marcar. Na segunda parte já estivemos melhor, e as alterações que fiz ao intervalo foi precisamente para dar mais força e equilíbrio à zona de meio campo, que estávamos a perder, para desta forma dar mais campo a outros jogadores. Conseguimos o golo, e depois foi apenas manter. Claro que o próximo jogo em nossa casa com o Pica, mais um dérbi, é para ganhar. Aliás, não penso noutro resultado sequer".




Francisco Castro (Treinador do Antime)

"Árbitro matou o jogo na segunda parte"
"Na primeira parte tivemos várias situações para marcar golos e tivemos sempre muito mais posse de bola. O adversário jogou ao seu estilo, com o árbitro a permitir. Aliás, o árbitro disse ao nosso delegado antes do jogo que hoje iria deixar jogar. Na primeira parte fê-lo sempre em nosso prejuízo e na segunda, após o golo do Regadas matou completamente o jogo ao mudar o seu critério. Queríamos muito inverter a série menos boa de resultados, não vencemos há cinco jogos, mas infelizmente não conseguimos. Mas não foi por falta de querer, de raça, de trabalho e de empenho que o não conseguimos. Os meus jogadores foram extraordinários, falhando apenas na finalização. Somos realmente uma grande equipa, que nos adaptamos a qualquer situação. Mesmo sem jogadores importantes, que estamos a perder dia após dias, provamos que somos grandes".






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