Texto e Fotos: Abel Castro
Jogo no Campo dos Carvalhinhos em Travassós, Fafe.
Árbitro: Bruno Leite
Assistentes: Raquel Correia e José Ribeiro.
G.D. Travassós: Tozé, Tiago, Fernandes, Fernando, Mickey, Carioca, Lapinha, Tozé II (Rúben 62'), Lapinha, Rui Ossos (Gil 75') e Zé Beto Toninho 81').
Treinador: Paulo Soares (Paulinho)
C.D. Ponte: Parauta, Domingos, Santos, Peixoto, Joel, Gil, Dani (César 93'), Rocha, Vasco (Renato 82'), Chiquinho e Armando.
Treinador: Marco Rodrigues.
Frente a frente estiveram nesta tarde fria de domingo o primeiro e o último classificados.
O Ponte entrou no jogo com naturais cautelas defensivas e ao minuto cinco o Travassós esteve perto do golo. Num livre executado mesmo no limite da área, em zona frontal, Zé Beto levou a bola a embater no travessão da baliza de Parauta aos cinco minutos.
Pensava-se que o Travassós iria embalar para uma boa exibição, com golos, mas isso não viria a acontecer.
Pensava-se que o Travassós iria embalar para uma boa exibição, com golos, mas isso não viria a acontecer.
O primeiro quarto de hora foi pautado pelo equilíbrio, sem oportunidades de golo.
Aos 23' Tozé II bateu um livre de pé esquerdo, que saiu ao lado da baliza do Ponte.
Aos 27' Fernandes cabeceou ao lado, na sequência de um canto a seu favor.
Respondeu de imediato o Ponte por Dani, que obrigou o guarda-redes da casa Tozé a defender para canto.
A primeira parte terminava empatada a zero, ficando apenas na retina a bola enviada por Zé Beto à barra no minuto cinco.
Para a segunda metade as coisas continuavam idênticas, mas ao minuto 52 os visitantes ficaram reduzidos a 10, por cartão vermelho ao central Peixoto. Pensou-se que a superiordade numérica iria trazer benefícios ao Travassós para o resto do jogo, mas tal não aconteceu.
O que aconteceu sim, foi um auto-golo do Ponte aos 56 minutos. Zé Beto furou pela direita, cruzou tenso de pé esquerdo e Santos, de forma infeliz, meteu o pé à bola que só parou no fundo da sua baliza.
O Travassós só esteve em vantagem dois minutos, porque Domingos bateu um livre rasteiro para a área dos travassolistas, aparentemente inofensivo, mas Tozé foi infeliz e a bola parou no fundo das redes.
Numa fase emotiva do jogo, o Ponte recolocou-se em vantagem. Ao minuto 61, tudo muito seguido, Joel cobrou um livre para a área, Tozé teve a bolas nas mãos, largou-a, e Vasco agradeceu o brinde para fazer o 1-2.
A jogar com mais um homem o Travassós deu o tudo por tudo, metendo diversas bolas na área do Ponte. Mas apenas isso, porque oportunidades para marcar era coisa que não se via.
Aos 74' Mickey efectuou um cruzamento remate para a baliza de Parauta, tendo a bola saído rente ao poste direito.
Continuava o Travassós, sem jogar bem, a meter bolas na área, agora estilo futebol directo, já com Fernando a actuar a ponta de lança nos seis minutos de compensação.
Em suma, o resultado é injusto. O C.D. Ponte merecia levar os três pontos, mas a estrelinha que ilumina os campeões, ou os líderes, esteve com o Travassós, que assim continua sem perder neste campeonato.
Declarações:
Paulinho (Treinador do Travassós)
"A vitória do Ponte era justa"
Paulinho (Treinador do Travassós)
"O comentário a esta partida é muito fácil. Nós não estivemos em jogo, e esta é uma opinião correcta e séria, tendo o Ponte estado muito melhor que o Travassós. O Ponte mostrou que com este plantel, com esta atitude e com esta equipa técnica, tem tudo para ficar na Divisão de Honra. Como disse, não estivemos no jogo e sofremos por isso. De facto o nosso guarda-redes hoje não esteve feliz. Mas foi mera infelicidade, porque já nos deu muitos pontos.Mas não foi por aí. A nossa equipa é que tinha por obrigação de fazer mais. O Ponte foi melhor que nós, e se hoje tivesse-mos perdido, só me restava dar os parabéns ao nosso adversário".
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