Redacção
Em jogo da quinta jornada do Campeonato Popular de Fafe/Felgueiras, os Amigos de Quinchães receberam o Desportivo Ases de S. Jorge.
Quando se esperava assistir a uma grande partida de futebol, os árbitros nomeados para este encontro, decidiram estragar um dérbi que é sempre atractivo e interessante.
O jogo começou com bastante disputa pela posse de bola e Os Amigos podiam ter-se adiantado duas vezes no marcador.
Aos 5' de jogo um homem do Ases faz uma falta junto à linha de canto sobre um adversário. No seguimento do lance, já depois do juiz ter assinalado falta, fica a sensação de que o atleta do Ases é empurrado e na queda deslocou o ombro, sendo imediatamente substituído por Renato e encaminhado com urgência para o hospital.
Aos 10', o guarda redes dos Amigos de Quinchães Vitinha, faz uma grande defesa a um livre de Gualter e na sequência da recarga, o categorizado e experiente Edgar terá tocado a bola com a mão perto da linha de golo, recebendo ordem de expulsão. Chamado à conversão do penalti, Rafinha fez o 0-1 para a equipa visitante.
Pouco tempo depois, mais um jogador do Quinchães foi expulso por supostas palavras dirigidas ao árbitro auxiliar.
Aos 30', Rafinha disputou um lance aparentemente normal e o árbitro assinalou penalti para os da casa, com o central Castro a restabelecer a igualdade.
No decorrer da partida foram acontecendo coisas caricatas, sendo que numa delas, Renato disputou um lance e na sequência do dito lance choca com o árbitro assistente e vê o cartão amarelo.
Até ao intervalo não se verificaram lances de perigo.
Os Ases a jogar em superioridade, tentaram explorar o espaço nas costas da defesa dos Amigos, que sofriam a jogar com 9, vendo os seus ataques serem muitas vezes anulados por pretensos fora de jogo.
Na segunda parte, os Ases com mais duas unidades em campo, assumiram as despesas do jogo, tentando adiantar-se no marcador, mas estas tentativas revelaram-se infrutíferas, devido aos constantes foras de jogo assinalados pelo árbitro auxiliar, que manteve a renitência de "condicionar" os ataques da equipa visitante, embora estivesse sempre bem posicionado.
Aos 80' Rafinha driblou um jogador da casa dentro da área e fica a ideia que este corta a bola com o braço e na conversão da penalidade Rafinha repõe a igualdade no marcador 2-2.
Como o normal, a bola foi ao centro do terreno e o Quinchães colocou a bola imediatamente na área dos Ases e o árbitro numa decisão duvidosa apitou para grande penalidade.
Os visitantes queixavam-se com o que, no seu entender se passou durante toda a partida, queixando-se sistematicamente dos foras de jogo assinalados contra a sua equipa e os jogadores e equipa técnica dos Ases decidiram recolher imediatamente ao balneário.
O jogo foi terminado com o resultado em 2-2, com ambas as equipas a queixarem-se da arbitragem, sendo agora expectável que os Ases sejam punidos pelo atitude tomada na Mata das Águas.
Refira-se ainda que Os Amigos não desistiram nunca do jogo, mesmo com 9 elementos e num lance de insistência aos 70' Flávio colocou os da casa em vantagem 2-1.
Os Ases dominavam a partida, mas os juízes mantiveram uma exibição inconstante, expulsando Carvalho do banco de suplentes e mantendo a prática exigente dos foras de jogo.
Julgamos que há cuidados dos responsáveis nas nomeações dos árbitros, para que estes não prejudiquem as equipas deste bonito campeonato, mas as coisas nem sempre saem como se pretende.
De referir que todas as equipas, sem excepção, fazem esforços financeiros para pagar arbitragens, inscrição e deslocações e deparam-se com estas situações que não agradaram a gregos nem a troianos.
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