Ainda sobre a detenção do antigo presidente do G.D. Travassós, Artur Castro, no final do jogo do passado sábado entre Travassós e Ronfe, um associado do emblema travassolista publica no Facebook do clube o seguinte texto que reproduzimos na íntegra;
DETENÇÃO VERGONHOSA
DE ANTIGO PRESIDENTE DO GD TRAVASSÓS...
O MEU TESTEMUNHO:
A tarde de sábado foi
preenchida com o jogo da 2ª Jornada entre o GD Travassós e o Desportivo de
Ronfe. Um jogo sem incidentes, sem violência, sem problemas entre adeptos, como
testemunham todos os presentes de ambos os clubes!
O jogo decorria com alguns
erros de arbitragem e, ao intervalo, o manifesto dos adeptos era visível no
terraço dos balneários. Um deles era Artur Castro, antigo presidente, que
naturalmente pelo amor que sente ao clube manifestou a sua indignação (como todos
nós). Até aqui tudo normal.
Mas um dos dois agentes
que estavam no relvado (porque o terceiro ninguém o viu) focou-se no Artur com
o olhar ameaçador. Não foi em mais ninguém, foi no Artur porque era a pessoa
que ele reconhecia como, e passo a citar: “ o presidente do clube”. O Artur com
o olhar intimidador perante ele, e de certeza pelos antecedentes entre ambos,
começou a barafustar com o agente em modos menos próprios. Mas como ele mais
gente se manifestou! Ele não foi o único!
O Agente virou-se para ele
e disse: “anda cá baixo”. De pronto o agente disse: “vou chamar duas patrulhas
e o clube é que paga que ele é o presidente”. Logo foi corrigido que Artur
Castro não era Presidente do GD Travassós.
Ora se o Artur Castro
saísse do campo e o sr. Agente fosse ao posto e dissesse que foi o presidente
do GD Travassós presumo que se deslocavam a casa de José Fernandes (presidente
actual) para o identificarem e algemarem até ao posto.
Artur Castro manteve-se
até ao fim e as patrulhas chegaram e no final deslocaram-se até ao Artur para o
algemarem e levarem ao posto da GNR de Fafe. Os modos como foi tratado pela GNR
foram de uma arrogância e violência perante alguém que apenas se exprimiu
verbalmente, apesar dos modos passarem limites de boa educação. Ao entrar no
jipe algemado levou um tremendo empurrão (como prova o vídeo que tenho na minha
posse) que o magoou nas costas. Ele estava algemado, daí ele ter dificuldades
em entrar na viatura. O sr agente não percebeu isso e excedeu-se na força do
empurrão!
Os adeptos ficaram espasmados
com a situação: vingarem-se de uma pessoa (sim eu disse vingança) por
antecedentes é uma vergonha para quem veste uma farda. Uma vergonha para quem
está ali a ser pago com o esforço dos diretores e se o identificou como
presidente deveria saber que “ele”, supostamente, lhe pagava metade do valor
monetário para estar ali!
No final ainda disse á GNR
: “ então identificam-no como presidente? Isso é um erro crasso” . Logo me
disse que o Artur tinha sido mal-educado e que foi identificado como
ex-presidente. Eu disse: “ sr. Agente você não é mais sério que eu. Se lhe digo
que foram estas as palavras é porque foram.” O problema é que quem tinha farda
era ele, e não eu! E disse mais: “isto é uma vingança.”
O Artur Castro lá foi
algemado como um criminoso perigoso. Empurrado para dentro do jipe. Uma
vergonha. Se fosse num outro jogo de futebol ninguém ia preso. Se fossem
agredidos em manifestações, ninguém ía preso. Por estar no futebol e ser
intimidado (e perder a cabeça), porque nem sempre temos dias bons, um cidadão
foi tratado como um animal.
E está o Município de Fafe
a criar condições para a GNR ter um destacamento! Para terem condições. Pois… e
por causa de uma troca de palavras deslocam-se duas patrulhas. Um circo montado
á porta do Campo dos Carvalhinhos e repito: não houve nem uma ponta de
violência, a não ser como Artur Castro foi tratado!
Os adeptos de ambos os
clubes, que tiveram um comportamento exemplar, no final manifestaram-se contra
as forças policiais e perante esta situação! Foi uma (e repito) vergonha!
Até podem dizer que o
Artur é sempre o mesmo, mas no sábado ele foi mais vítima que culpado!
Gil Soares, sócio nº 60.
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