A.C.D. Pica, 2 - O.F.C. Antime, 2
Primeiro dérbi fafense com resultado justo!
No primeiro dérbi fafense, Pica e Antime empataram a duas bolas.
O primeiro lance ocorrido junto das balizas pertenceu ao Antime, aos quatro minutos, quando Patocas bateu um livre para a área, de imediato sacudido pela defensiva do Pica.
Aos oito foi Joel a ter uma boa jogada pela esquerda, flectiu depois para a zona central, apenas saindo fraco o seu remate.
Voltou a criar perigo o Pica aos 10, quando Brinca rematou já sem o guarda-redes do Antime na baliza, valendo na circunstância Vitinha a tirar perto da linha de golo.
Procurava-se o golo na Pica, que viria a surgir ao minuto 24. Rambóia ganhou uma bola em pressão alta, a mesma sobrou para Tiago, que rematou de pé direito para o fundo da baliza, com Júlio a ficar bastante mal na fotografia.
Numa primeira parte agradável de seguir, tendo em conta que se tratou do jogo inicial, respondeu de novo o Antime por Samu, que desviou de cabeça uma bola cruzada para a área por Milton, obrigando o guardião Pimenta a defesa apertada.
Aos 33 surgiu o tento da igualdade. Joel tocou na perna esquerda de Samu na área, tendo o árbitro apontado, bem, para a marca da grande penalidade mas, errou ao não exibir o segundo amarelo ao defensor do Pica. Encarregado de marcar, Leo fê-lo com sobriedade e empatou a partida.
Em cima do intervalo, Salgado cobrou um canto na direita, Pimenta imitou o seu homólogo do Antime, não chegando à bola, tendo Hugo agradecido o brinde para fazer, de cabeça o segundo para o Operário.
Numa segunda metade bastante mais lenta, e com muitas paragens, a equipa de Francisco Castro sofreu um duro revés, ao ficar com menos um homem em campo. Diogo Durães, que já tinha um amarelo, teve uma entrada muito dura, sendo muito bem excluído do jogo, com natural prejuízo para a sua equipa. Isto com meia hora ainda para se jogar!
Aos 74 minutos Brinca abriu o livro, e rematou ainda bem longe da baliza para o fundo das redes do Antime. Estava reposta a igualdade.
O Pica, com mais um elemento, cresceu ligeiramente no jogo, contudo, a bola não chegava à baliza de Júlio.
Já com Brokinha em campo, este quase marcava aos 82 minutos, se não tivesse chegado ligeiramente atrasado para desviar de cabeça.
O mesmo Brokinha serviu Andrezinho aos 85, para este atirar forte junto aos poste direito da baliza de Pimenta.
Em suma, é nossa opinião que, este resultado acaba por aceitar-se, e espelha bem aquilo que se passou em campo.
O árbitro da partida não realizou uma boa arbitragem. Também ele em fase de arranque, exibiu oito cartões amarelos, alguns deles perfeitamente evitáveis. E quando devia expulsar Joel ficou com o cartão no bolso. Relativamente ao tempo de compensação concedido, quatro minutos, foi muito pouco, dado que o jogo esteve interrompido várias vezes na segunda metade.
Jogo no Parque Desportivo da Pica, Fafe.
Árbitro: José Ribeiro
Auxiliares: Bruno Silva e Inês Alves.
A.C.D. Pica: Pimenta, David, Tiago, Fábio Rafael, Joel, Raul, Edu, Óscar (Nelinho 57), Álvaro (Rafa 46), Rambóia (Bruninho 81) e Brinca.
Treinador: Luís Carlos
O.F.C. Antime: Júlio, Vitinha, Fernando, Salgado, Milton, Diogo Durães, Patocas, Hugo (Andrezinho 64), Serginho (Brokinha 61), Samu (Luís Coelho 58) e Leo.
Treinador: Francisco Castro
Marcadores: Tiago 24; Leo 34 (gp); Hugo 45 e
Brinca aos 72 minutos.
Disciplina: Cartões amarelos para Álvaro 21;
Diogo Durães 29 e 62; Joel 31; Leo 43; Rambóia 50; Júlio 56; Tiago 70 e David
aos 72 minutos.
Declarações:
Luís Carlos (Treinador do Pica)
"Não estou satisfeito com o resultado"
"Estes jogos a nível emocional são sempre difíceis de gerir. Tratou-se de um dérbi e é normal que os jogadores encarem os minutos iniciais um bocado nervosos. Isso aconteceu connosco, mas depois dessa fase estivemos bem e fizemos um golo. Depois estávamos por cima, e sofremos um penalti que me deixa muitas dúvidas. Depois, numa falha defensiva, sofremos o segundo golo. Mas o Pica nunca baixou os braços, e penso que na segunda parte só existiu uma equipa, que foi a minha. É certo que o Antime ficou com menos um jogador, no entanto, isso por vezes serve de handicap para as equipas se superarem. Não foi isso que aconteceu, porque nós não deixamos. Penso que existe ainda um lance duvidoso na área do Antime que seria penalti. Julgo que foi uma boa partida de futebol, com golos, mas é evidente que não estou satisfeito com o resultado. O Pica quando joga é para ganhar. E em nossa casa então, temos de ganhar os jogos" concluiu.
Francisco Castro (Treinador do Antime)
"O Pica deveria ter acabado o jogo com nove"!
"Nós sofremos o segundo golo a jogar com nove jogadores, porque o árbitro permitiu. O David foi ostensivamente aos lábios do meu jogador, que está ali pronto para ir para o hospital e não foi expulso. Da mesma forma que, no lance do nosso penalti o jogador do Pica tinha um amarelo e não foi expulso com o segundo. Fomos injustamente admoestados com cartões, quando do outro lado isso não aconteceu. O Antime não faz anti-jogo. Demonstrou na Pica que joga para ganhar. Agora, reduzidos a 10 elementos tivemos de saber gerir e não ser demasiado ousados. Temos uma equipa inteligente, baixamos as nossas linhas, e tínhamos o jogo controlado a vencer. Mas, repito, o árbitro teve dualidade de critérios, porque o Pica deveria ter dois jogadores expulsos, e o meu jogador Diogo, na primeira falta que fez depois de ter um cartão, viu imediatamente o segundo. Claro que estou insatisfeito com o resultado pelo que atrás citei. Mas estou muito satisfeito com a atitude dos meus jogadores" disse.
Luís Carlos (Treinador do Pica)
"Não estou satisfeito com o resultado"
"Estes jogos a nível emocional são sempre difíceis de gerir. Tratou-se de um dérbi e é normal que os jogadores encarem os minutos iniciais um bocado nervosos. Isso aconteceu connosco, mas depois dessa fase estivemos bem e fizemos um golo. Depois estávamos por cima, e sofremos um penalti que me deixa muitas dúvidas. Depois, numa falha defensiva, sofremos o segundo golo. Mas o Pica nunca baixou os braços, e penso que na segunda parte só existiu uma equipa, que foi a minha. É certo que o Antime ficou com menos um jogador, no entanto, isso por vezes serve de handicap para as equipas se superarem. Não foi isso que aconteceu, porque nós não deixamos. Penso que existe ainda um lance duvidoso na área do Antime que seria penalti. Julgo que foi uma boa partida de futebol, com golos, mas é evidente que não estou satisfeito com o resultado. O Pica quando joga é para ganhar. E em nossa casa então, temos de ganhar os jogos" concluiu.
Francisco Castro (Treinador do Antime)
"O Pica deveria ter acabado o jogo com nove"!
"Nós sofremos o segundo golo a jogar com nove jogadores, porque o árbitro permitiu. O David foi ostensivamente aos lábios do meu jogador, que está ali pronto para ir para o hospital e não foi expulso. Da mesma forma que, no lance do nosso penalti o jogador do Pica tinha um amarelo e não foi expulso com o segundo. Fomos injustamente admoestados com cartões, quando do outro lado isso não aconteceu. O Antime não faz anti-jogo. Demonstrou na Pica que joga para ganhar. Agora, reduzidos a 10 elementos tivemos de saber gerir e não ser demasiado ousados. Temos uma equipa inteligente, baixamos as nossas linhas, e tínhamos o jogo controlado a vencer. Mas, repito, o árbitro teve dualidade de critérios, porque o Pica deveria ter dois jogadores expulsos, e o meu jogador Diogo, na primeira falta que fez depois de ter um cartão, viu imediatamente o segundo. Claro que estou insatisfeito com o resultado pelo que atrás citei. Mas estou muito satisfeito com a atitude dos meus jogadores" disse.
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