quinta-feira, 24 de janeiro de 2019

GAT/Travassós acusa AMAF de dualidades...


Redacção



Comunicado

A Associação do GAT, Grupo de Amigos de Travassós, vem por este meio demonstrar o maior desagrado perante os acontecimentos de que tem sido alvo por parte do Conselho de Disciplina e elementos diretivos da AMAF, Associação de Modalidades Amadoras de Fafe.

Os últimos jogos foram pautados por penalizações constantes, que fomo-nos apercebendo, terem dois pesos e duas medidas. A AMAF rege-se por um regulamento, dizendo que se equipara ao estipulado pela FPF. Mas a gestão desse mesmo regulamento não tem sido por todos respeitado nem cumprido, então vejamos:

Todos os castigos que nos foram aplicados, inclusive na época passada, foram respeitosamente cumpridos por nós, ainda que alguns sem fundamento aparente ou coerência de dados;

Esta época, o GAT foi castigado por não usar coletes, durante o jogo (1.º jogo enquanto seniores femininos) quando vimos outras equipas a incorrer na mesma sanção, mas sem a mesma penalização;

O GAT foi castigado por ter responsabilidade em começar um jogo tardiamente, mesmo depois de elementos da direcção nos afirmarem não ser verdade e quando nestes últimos anos temos esperas constantes, porque os nossos jogos raramente começam a horas, facto alheio à nossa responsabilidade;

A gota de água surgiu no jogo de Taça dos Veteranos, no dia 09/01/2019, disputado com a equipa do Golães, onde fomos castigados, com penalização de 2 jogos para os jogadores e 30 dias para uma delegada, acrescido de coima monetária, de todos os elementos que se encontravam a assistir na bancada. Estranhamos tal sanção, pois o jogo não teve qualquer incidente, alegando que os jogadores do GAT se insurgiram contra a equipa de arbitragem.

Não desculpamos a atitude menos correta que algum elemento do nosso clube possa ter tido, mas não aceitamos que tenham sido todos castigados principalmente as jogadoras, que eram precisas para um jogo tão importante da Taça, disputado alguns dias depois.

É certo que nos reduziram a penalização, para metade, o que em nada nos beneficiou, pois continuamos a ter de pagar a coima e continuamos a não poder voltar atrás o que já perdemos, quando fomos literalmente impedidos de jogar com o plantel feminino todo, e por isso fomos eliminados da Taça.

A revolta maior surgiu quando reunimos com a entidade da AMAF e foi assumido perante os elementos presentes que a delegada e as jogadoras, foram punidas, mas não proferiram quaisquer palavras contra o árbitro. Acabamos mais uma vez por sair prejudicados.

Ainda referimos um pequeno “grande” pormenor. No nosso último jogo da equipa de veteranos, contra o Aboim, um jogador foi expulso por agressão, levantando no ar um jogador do GAT, pondo em risco a sua integridade física, usando força excessiva numa entrada muito dura. Alguns jogadores da sua equipa pediram ao árbitro para não escrever muito. Jogadores esses que por coincidência fazem parte dos elementos directivos da AMAF. Aguardávamos curiosos o castigo. Resultado? Apenas 2 jogos de suspensão, os mesmos que as nossas jogadoras apanharam como sanção, por não terem dito nada ao árbitro. Há ou não dois pesos e duas medidas?

Chegamos a um ponto tal, que nos sentimos deveras injustiçados e continuamos a fazer a pergunta, que mal o GAT fez?

Ponderamos seriamente colocar um termo na nossa prestação nos campeonatos em questão e sair da AMAF. Será do agrado de muita gente, pois mantemo-nos no 1.º lugar da série B de Veteranos e muito próximos de disputar o play-off do campeonato de futsal seniores feminino, estando em 5.º lugar. Seria consciente da nossa parte? Não, mas não conseguimos continuar sabendo que não nos demonstram respeito.

Sabemos que seremos menos um clube e que em nada faz diferença, para a modalidade, mas pelo menos mostramos publicamente o nosso desagrado e tudo o que se passa por trás de uma instituição que deveria ser idónea e isenta na 
sua conduta.

Atentamente,

A Direção, GAT

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