Por: José Carvalho
Vamos falar do Grupo Desportivo de
Travassós. Hoje escrevo esse texto com uma tristeza profunda. O GDT era algo
que mexia com os travassolenses. Chegava-se o domingo e iríamos ver o nosso Travassós.
Movia toda gente jovens, adultos e idosos.
Falamos na mística que havia em
Travassós.
Os outros clubes poderiam ser melhores,
mas nós em campo mostrávamos a nossa identidade.
Tivemos equipas de grande qualidade anos
80, 90 e entre outras. O problema do GDT foi querer evoluir rápido demais, onde
haviam investidores em investir.
Hoje em dia vimos o mundo de futebol
cada vez mais é um negócio, está a perder a sua essência. O dinheiro tanto
poderá levar a coisas boas como más e não falo só no caso do GDT, mesmo no
futebol profissional existe isso e o caso mais recente é o Valência de Espanha.
(Muito dinheiro mas não da cartas.)
E no nosso caso isso aconteceu levando o
clube a fechar portas. Os nossos jogadores da terra foram muito bons as
melhores equipas que tínhamos a maior parte era de Travassós.
O clube deixou de apostar nos jogadores
da terra, e apostar em outros que achavam que poderia dar mais certo,.. Não
critico isso apenas são decisões.
Um dos problemas também foi querermos
chegar ao patamar do Fafe jogar a mesma divisão. Havia quem nos comparava ao
Arões mas realidade que não poderia haver essa comparação, porque o Arões tem
uma gestão incrível. Poderiam ter subido mais rápido, mas preferiram jogar na
mesma divisão muitos anos isso chama-se gestão. Hoje o Arões joga na divisão do
Fafe e nós GDT fechamos as portas.
Temos de voltar ao activo mas para isso
temos de lutar e começar assumir. Temos de começar do zero, gente com
capacidade de liderança, uma nova direcção, pode incluir-se pessoas da antiga
direcção mas que o objetivo seja sempre o Travassós.
Começar-mos a jogar no Popular alguns
anos, começar a cativar os nossos jovens para virem jogar.
Temos um dos melhores campos sintéticos
da zona de Fafe uns balneários por dentro de luxo. Mais tarde poder haver
formação para os mais pequenos assim a mística vai-se conquistando outra vez.
Um novo nome, um símbolo quase igual nem que se acrescente mais uma estrela.
O GDT de 1975 morreu. Mas vamos lutar
por um novo Travassós e idealizar a geração de 80 e 90. Não importa o nome mas
sim que tenha apenas a palavra TRAVASSÓS. Deixo esse apelo e vamos tentar lutar
por Travassós.
SOMOSTRAVASSÓS
Assinatura: José Carvalho.
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