A época 2016/2017 assistiu à revelação,
confirmação e afirmação de muitos nadadores portugueses, com maior evidência no
sector feminino.
Chegados a 2017, o balanço da época 2016/2017 na natação portuguesa pode
ser feito estabelecendo paralelismos com a natação internacional em 2014.
Apesar de terem sido vários os nadadores masculinos em destaque (serão
referidos mais à frente), o resumo pode ser escrito no género feminino.
Começando quase pelo fim, Diana Durães emergiu da
principal competição do ano – os Mundiais de Budapeste – como o principal
destaque da selecção portuguesa.
Da Hungria, a nadadora do Sport Lisboa e
Benfica trouxe três novos recordes nacionais, duas classificações entre as 16
melhores do mundo e, acima de tudo, apresentou-se no primeiro ano do
novo ciclo olímpico a um nível que permite pensar em Tóquio com objectivos mais
ambiciosos do que “apenas” carimbar o passaporte.
Em termos pessoais, a importância do desempenho que teve na Hungria não se
fica só pelas marcas e classificações. Depois de nas últimas duas grandes
competições internacionais – Europeus de Londres e Mundiais de Windsor – Diana
não ter estado no seu melhor nível, os grandes resultados apareceram na altura
certa para inibir quaisquer dúvidas que pudessem surgir quanto à sua capacidade
de evoluir em grandes palcos internacionais.
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