Redacção
"Estou aberto para dar entrada a alguém que agrade ao Município"
"Não somos respeitados pela Câmara Municipal de Fafe"
Decorreu na passada sexta-feira,
01 de Agosto, a Assembleia-Geral da Associação de Futebol Popular de Fafe, cuja
ordem de trabalhos incidia apenas sobre a Eleição dos órgãos Sociais para o
biénio 2014/2016.
No referido acto não foram
entregues à Mesa quaisquer listas, tendo o Presidente da Mesa da
Assembleia-Geral convidado a Direcção cessante a continuar a dirigir os
destinos da AFPF até às próximas eleições, que serão marcadas para meados de
Setembro de 2014.
Até lá, a Direcção cessante
comprometeu-se a promover todos os esforços para que as provas decorram dentro
da normalidade.
Todos os presentes, como aliás já
sucedera na Assembleia anterior, enalteceram o trabalho desenvolvido pela
Direcção cessante, em especial pelo seu Presidente, incentivando-o a formar uma
nova Direcção. O Presidente da direcção informou que não apresentaria qualquer
lista pelas razões já mencionadas e que voltou a enumerar.
A mais importante, refere, é o
tempo que a AFPF lhe consome e os transtornos na sua vida pessoal e profissional.
Recordou que já cumpriu o seu quarto mandato à frente dos destinos da AFPF,
tendo mais dois como Presidente do Conselho de Disciplina.
Informou ainda os presentes que
não se revê na política desportiva do Município, afirmando mesmo não ser
respeitado por este, julgando que também os clubes não o são, bastando atentar
na ausência do Senhor Presidente da Câmara e de Senhor Vereador nos eventos de
maior importância, como é o caso das finais da Taça e Gala. Comparando com os
demais concelhos que integram a Federação de Futebol Popular do Norte, frisou
que em todos os outros estão sempre presentes o Senhor Presidente da Câmara e o
respectivo Vereador do Desporto.
Outro ponto fundamental para a
sua decisão foi o apoio que o Município dá a outras associações na organização
de provas, que entende serem da exclusiva competência da Associação de Futebol
Popular de Fafe. Para além do apoio institucional referiu que o protocolo
existente, embora de maior valor, acaba por ser 4 ou 5 vezes menor do que o
concedido a uma outra associação face às receitas e despesas inerentes às
actividades desenvolvidas. Criticou ainda o facto de certas associações não
cumprirem a legalidade, não apresentando contas aos associados nem convocando actos
eleitorais e ainda assim merecerem mais respeito do Município do que a AFPF.
Não obstante a sua decisão, que
considera ser de abertura para a entrada de alguém que agrade ao Município, frisou
que a AFPF não está em crise, sendo que na próxima época irá arrancar com mais
equipas em todos os escalões, bem como com o novo escalão Sub-10 em Futsal,
provas que estão já em preparação.
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