Num jogo entre duas equipas
com aspirações diferentes, ambas entraram em campo muito fechadas e sem grandes
oportunidades.
O Pica começou a criar algum
perigo através de cruzamentos, mas faltava aparecer alguém para encostar. A
equipa de Fernando Fontão estava por cima até ao intervalo.
De salientar o número 6 do
Ronfe, que viu amarelo e ainda na primeira parte fez três faltas, uma delas na
linha de área, frontal à baliza do Ronfe, mas o árbitro não quis expulsar este
jogador.
Nesse mesmo livre Morais
mandou por cima da barra.
O Pica estava por cima,
bastante mais perigoso que o Ronfe mas chegou ao intervalo com 0-0.
A segunda parte foi bastante
diferente, o Ronfe entrou melhor, mesmo sem criar situação de golo, mas tinha mais
bola, mas num contra ataque André Jardim até podia ter feito o golo quando
apareceu na cara do guarda-redes vimaranense.
O árbitro em pouco tempo acabou
por mostrar dois amarelos a Miguel Soares, com bastantes queixas da
parte do Pica, uma vez que a dualidade de critérios não foi igual uma vez que o
jogador do Ronfe já deveria ter sido expulso na primeira parte e o Pica ficou assim
com menos um homem durante 20 minutos na sequência da expulsão.
Depois surgiu um livre para
o Ronfe, bola na área, desvio do jogador da casa e golo.
O Pica ainda continuou a
acreditar, foi para cima do seu adversário a jogar mais com o coração, surgindo
um lance em que André Jardim foi travado na área, mas o árbitro nada assinalou.
No lance a seguir apareceu
um jogador do Ronfe isolado fazendo o 2-0 e matando o jogo.
O Pica só pode queixar-se de
si próprio, porque a equipa não fez tudo o que pode e sabe. Há no entanto que
realçar que esta equipa do Pica está órfã de alguns jogadores importantes,
ausentes por lesão.
Nada está perdido e tudo
ainda é matematicamente possível, mas que as coisas ficaram mais complicadas,
lá isso é verdade.
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