1.ª Divisão Distrital
G.D. Louro, 2 - O.F.C. Antime, 2
Não houve Cura para a injustiça...
Texto e foto: Abel Castro
O Operário de Antime, tal como era esperado, tinha pela frente um jogo difícil na deslocação a Louro, V.N. Famalicão.
A partida teve um início equilibrado nos instantes iniciais.
Á passagem dos seis minutos o Louro fez 1-0 num contra-ataque rápido.
A partir daqui o Antime assumiu as rédeas do jogo, a jogar muito bem e a criar desequilíbrios na equipa adversaria.
O desequilíbrio era tal que, a jogar pelos corredores, de um lado Brokinha muito veloz, do outro Patocas muito inteligente, abriam espaços para a entrada do lateral Domingos.
Até que, aos 15 minutos Brokinha em mais uma diagonal da linha para o meio, a passe de Raul, ficou isolado para fazer um excelente chapéu ao guardião da casa.
Volvidos cinco minutos, numa bela triangulação entre Luís Coelho, Domingos e Patocas, com este a fletir da esquerda para o meio e a rematar para mais um grande golo.
Depois veio o momento do jogo. Expulsão do guarda-redes Cura. Injusta e descabida, tal como nos disseram. O guardião do Antime nem sequer toca no jogador do Louro.
Na segunda parte um Antime muito organizado, a sair em transições rápidas criando três situações de golo na cara do redes famalicense. Numa delas Brokinha fintou o guarda-redes e mesmo assim não conseguiu marcar.
O Operário não dava espaços, ao fechar os alas do adversário e a não deixar criar oportunidades.
Mas a 10 minutos do fim, através de um pontapé de canto, o Louro chegou ao empate.
O Antime voltou a fazer um bom jogo, apenas sendo traído pelo muito tempo em inferioridade numérica motivada por uma decisão errada do árbitro.
FafeDesportivo ouviu Francisco Castro, técnico do Antime, que nos disse estar muito satisfeito com a atitude, o empenho e personalidade evidenciada pela sua equipa, lamentando apenas a expulsão do seu guarda redes, que, segundo a sua opinião, foi mal ajuizada pelo árbitro da partida.
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