Por: Abel Castro
Marcelo Aguiar, um Ilustre Cidadão da Ilha Terceira, adepto do SC Praiense, veio propositadamente dos Açores a Fafe (sujeito a três escalas para cada lado), para assistir ao dérbi entre o FC Vizela e a AD Fafe.
Tudo aconteceu desde que o Fafe se deslocou à Praia da Vitória no ano passado, nós também lá estivemos, onde Marcelo Aguiar teve uma enorme atitude no final do jogo em que a AD Fafe empatou a uma bola e ficou fora da fase de subida, indo no final do encontro dar um abraço de conforto aos bravos adeptos fafenses que choravam em pleno relvado.
Veja o que disse a FafeDesportivo este Ilustre açoriano, ele que é também um adepto da Associação Desportiva de Fafe desde então;
“Tudo começou a 2 de Junho de 2019,a quando a realização do playoff que ditou o sorteio que se encontrassem Praiense e Fafe.
Fafe como sempre arrastou consigo um significativo número de adeptos, como é habitual, foi apoiar a sua equipa na luta por um sonho, um sonho mútuo para ambas as partes, a subida.
Com isso no final do jogo venceu a equipa insular, o Praiense, tendo o sonho do Fafe caído por terra.
Após o apito final, óbvio que a mim encheu-me de alegria, de orgulho a vitória da Minha equipa, mas olhei para o sector da equipa visitante e vi a tristeza e a angústia de ver o clube do nosso coração ficar a "escassos metros" da meta.
Então aí, por já ter passado pelo mesmo sentimento no ano anterior, tendo sido eliminado pelo Fátima, saltei a bancada e fui de encontro ao Luís Pires ( LÍDER) , onde lhe dei UM abraço de conforto e lhe disse para levantar a cabeça pela magnífica equipa que era e é o Fafe e por saber qual era exactamente o sentimento dele nesse momento, desilusão.
Coloquei o meu cachecol do Praiense no seu pescoço, e de seguida o povo da cidade da Praia da Vitória ovacionou de pé a equipa e adeptos do Fafe por terem percebido que a angústia deles era a mesma que a nossa sentida no ano transacto.
Cumprimentei, um por um, dos que viajaram de Fafe até à ilha, e daí houve a troca de abraços, de apoio, incentivos, troca de camisolas e cachecóis entre elementos dos dois lados.
Após o jogo o dito convívio, o que daí se criou alguns laços de amizade, acabando alguns elementos a jantar comigo num restaurante, tendo sido eu posteriormente o guia e a boleia até irem embora.
Prometi a eles que iria ver um jogo do Fafe, e contra ao Vizela por ser o derby, o eterno rival.
Desde esse jogo de Junho que sigo o Fafe, procurei conhecer a história da cidade de Fafe e fiz três escalas no sábado para poder ver o jogo, e mais três escalas para poder regressar a casa.
O Fafe infelizmente perdeu esse derby, mas ganhou mais um justiceiro, mais um adepto, Eu!!
O que me fez gostar e conhecer o clube e a cidade de Fafe foram as pessoas que conheci, que convivi e voltar a estar com elas novamente não teve preço, foi de uma alegria enorme, de um prazer gigante...
Tenho a certeza também que os Fafenses que foram à Praia, também a partir desse dia seguiram o Praiense de forma diferente também” referiu.
Desejo e espero que nos voltemos a encontrar, desta vez no Jamor com ambos os clubes apurados.
Deixo um abraço a todos aqueles que me receberam de braços abertos, aqueles que me vieram cumprimentar sem me conhecer mas por saberem que tinha vindo dos Açores de propósito apoiar o Fafe.
Um abraço a toda a cidade do Fafe com a certeza que voltarei novamente.
Força mágica, força Fafe!
Força mágica, força Fafe!
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