Fim-de-semana aziago para várias
equipas fafenses…
FafeDesportivo fez um "apanhado"
das situações que motivaram um fim-de-semana desportivo muito “esquisito” para
várias equipas do nosso concelho. Penáltis inexistentes, equipas com a moral
afectada, um jogo não chegou ao fim, outro foi perdido aos 93 minutos…Enfim, muita
coisa estranha aconteceu em tão curto espaço de tempo...
A.D. Fafe, 0 – F.C. Tirsense, 0
Jogadores são humanos...
FafeDesportivo ainda não tinha
visto o Fafe jogar mal esta época. Acompanhamos todos os jogos da A.D. Fafe em
casa, fora, e pelo caminho, se for necessário, e constatamos que no jogo do
último Domingo a equipa jogou mal. Não se questiona de forma alguma a entrega
ao jogo por parte dos atletas, que foi de grande intensidade. Se calhar “exagerada”.
E porquê!? Em nossa opinião, os jogadores sentiram a obrigação de ganhar ao
Tirsense, para regressar às vitórias que lhe foram sonegadas nos jogos
anteriores. Por muito diálogo que possa haver, por muito que se tente” limpar a
cabeça” aos jogadores, eles são humanos e na hora da verdade a mente não está, obviamente,
sincronizada com o físico. Foi o que se viu no jogo com o Tirsense, em que a
ânsia de chegar ao golo foi tal, que prejudicou a exibição individual de alguns
jogadores, provocando no colectivo uma apatia como ainda não tínhamos
presenciado.
Vamos inclusivamente mais longe;
No jogo com o Tirsense, a equipa da Associação Desportiva de Fafe surgiu
tolhida, com sensação de medo de voltar a ser prejudicada.
Ficamos sem saber se os jogadores
tiveram discernimento para se aperceberem que o Tirsense se apresentou em Fafe
com um bloco muito baixo, evidenciando desde logo o respeito que tiveram pela A.D.
Fafe. Esta postura, defensiva, da equipa de Santo Tirso, deveria servir de
tónico para que os jogadores fafenses se sentissem desde logo superiores. Mas
não sentiram e nós percebemos porquê, porque como atrás citamos, acompanhamos
todos os jogos.
Os dois últimos encontros, Chaves
e Infesta, arrumaram com o Fafe dos lugares da frente. Não, não foram os
jogadores que erraram, eles foram estóicos, mas os árbitros desses jogos não
deixaram os jogadores sonhar. Não quiseram que o Fafe fosse mais longe. Não quiseram
ver o Fafe a fazer exibições de gala, como aconteceu em diversos jogos, que
mereceram por parte da imprensa "adversária", dos treinadores adversários, e dos
adeptos adversários, os mais rasgados elogios.
Estamos tristes, disse João
Nogueira no final do último jogo na Sala de Imprensa. Entendemos a tristeza do
balneário, que não se reportava, julgamos nós, apenas ao jogo com Tirsense. Mas
sim, uma tristeza que é motivada pela parte oculta do futebol. A parte suja e
negra do futebol. A parte em que se instala o medo de falar, porque se o
fizerem ainda são penalizados.
Custa-me pensar que vivemos numa
democracia. Será que vivemos? De uma coisa podem estar certos, no dia que eu
for roubado faço tamanho “chinfrim” que nunca mais ninguém me cala!
Tenho tantas saudades de um
Senhor que já faleceu há muitos anos…
Arões S.C., 0 – Celeirós, 1
Dia para esquecer...

A equipa fafense do Arões S.C.
vai registar por tempo indeterminado este jogo. Não terá sido das melhores
exibições da equipa de Miguel Paredes mas, aos três minutos, o técnico aronense
viu-se obrigado a mexer na equipa, por lesão de Keke. O poste da baliza
adversária “evitou” que o Arões marcasse, e sofrer depois um golo aos noventa e
três minutos, ainda por cima a mais de quarenta metros, é uma enorme crueldade
do futebol.
Indubitavelmente, um dia NÃO para
o Arões Sport Clube!
Vieira S.C., 2 – G.D. Travassós,
0

Jogo terminou ao minuto 69…
Partida “rasgadinha” em Vieira do
Minho. O Travassós não tinha a missão facilitada perante um adversário
teoricamente superior.
Tudo correu mal à equipa de
Paulinho. A perder por 2-0 a sua equipa ainda foi penalizada com duas
expulsões, e após as substituições efectuadas no sentido de inverter o
resultado, três jogadores do Travassós tiveram de sair, lesionados, e o jogo
terminou ao minuto 69. O Regulamento prevê que com sete elementos o jogo vá até
final. Como o Travassós ficou com apenas seis, um caso raro mas não único em
futebol, a partida terminou de forma precoce ao minuto 69.
Fão, 1 – A.C.D. Pica, 1

Penalti fantasma e duas expulsões…
Numa partida aparente tranquila e
controlada por parte dos homens de Carlos Salgado, tudo se transfigurou de um
momento para o outro.
Edu colocou o Pica a vencer,
resultado que se manteve até ao intervalo.
Na segunda parte o árbitro
expulsou o central Tiago, por pretenso penalti, e o Fão empatou.
Como se não bastasse este rude
golpe, David viria depois a cartolina vermelha e o Pica ficou a jogar com 9.
Tal como referimos de início, de
um jogo tranquilo, passou-se para um grande pesadelo!
Cavez, 1 – G.D. Regadas, 1

Também houve "fantasmas" em Cavez
Os jogadores do Regadas foram
surpreendidos com apenas três minutos jogados, quando viram o árbitro da
partida a assinalar, muito mal, um penalti contra a sua equipa, que colocou o
Cavez em vantagem.
Russo empatou a partida e depois,
quando a equipa de António Águia tentava de todas as formas chegar à vitória, os
seus jogadores eram constantemente “travados” pelo apito.
O Regadas queria vencer para se
colocar em 2.º lugar, mas, segundo soubemos, foram impedidos de o fazer.
Incomoda alguém o facto de o
Regadas estar a fazer um bom campeonato e uma excelente prestação na Taça A.F.
Braga ?
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