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terça-feira, 17 de junho de 2014

O actual valor e treino de guarda-redes, sob o olhar atento do treinador Litos Soares...


Crónica de Litos Soares

O DESEMPENHO DO GUARDA REDES E A SUA ESPECIFICIDADE FUNCIONAL




Como queremos jogar?
Que pensamento coletivo?
 Contextualizar? Como objetivar as suas funções?
Que Guarda Redes QUEREMOS?
Que funções desempenham no projeto coletivo?


EXISTEM DUAS ESPÉCIES DE GUARDA REDES
REATIVO (R)
Joga fundamentalmente em reação.
Restringe-se às funções na baliza.
Pouco predisposto para jogar os quatro momentos.
Distingue-se pela forma como tira a bola da baliza.
Carateriza-se pela capacidade defensiva da área da baliza.
Pouca intervenção com os colegas da equipa.
Delimita a sua função ás tarefas defensivas como Guarda Redes.

ANTECIPATIVO (A)
Carateriza-se por apostar na antecipação.
Joga muito para além da baliza.
Participa ativamente nos 4 momentos.
Investe no impedir que a bola chegue á baliza “muito comunicativo”.
Define-se na capacidade de jogar em todo o campo nos 4 momentos do jogo.
Primazia no desenvolvimento de relações com os jogadores da equipa, referencias.
Promove uma dinâmica fluida em todas as funções e portanto torna a equipa num 11 em vez de 10 + 1.

REATIVO ®
COMO SE DISTINGUEM? COMO JOGAM? COMO JOGA A EQUIPA?

Organização coletiva da equipa:
Dinâmica ofensiva:
Sair a jogar em função do espaço existente:
Curto, lateral ou central, saída curta na lateral
Longo, lateral ou central.
Fundamental: reconhecer o sentido da pressão do adversário, haver referências de saída, predisposição.

COMO TER E GERIR A BOLA:

Capacidade coletiva posicional para fazer a bola circular, CAMPO GRANDE.
Reconhecer o espaço vazio para explorar na progressão da bola.
Criar espaços para dar segurança a bola. SINCRONISMO NA INTERPRETAÇÃO das circunstâncias.
Situação de circulação de bola, com o Guarda Redes a tornar o campo maior.
Assumir-se como 3.º central para promover uma disposição com o jogador mais recuado.
Dinâmica da bola nos espaços mais recuados, maior velocidade a virar o jogo e dar segurança a bola.

Organização coletiva da equipa:

Depende da capacidade de intervenção no processo de treino competição.
Promover uma dinâmica relacional entre os jogadores na concretização dos princípios do jogar.
Desenvolver um contexto propício ao aparecimento do que pretendemos.
Que treinar?
Vamos praticar para sentir!
Saída da bola pelo lado mais vazio.
Terceiro central, tornar o campo maior para ter e gerir a bola.


A ORGANIZAÇÃO COLETIVA DA TRANSIÇÃO DEFENSIVA.

Fecho rápido de espaços á bola.
Enquadramento sobre a bola em função dos colegas. Retardar a progressão da bola. Ganhar tempo para a aproximação dos colegas.



Pensamento da Semana:

“Os penáltis são o único momento em que a tensão mental que um jogador de campo sente é comparável à que normalmente sente um Guarda Redes
Bons treinos e bons jogos meus amigos
                                                                                                                   Litos Soares


terça-feira, 10 de junho de 2014

O actual valor e treino de guarda-redes, sob o olhar atento do treinador Litos Soares...


Crónica de Litos Soares




O GUARDA REDES, A EQUIPA E O SEU PENSAR


O futebol é um jogo coletivo:
Resulta das iterações e relações dos jogadores.
Surge com maior ou menor entrosamento coletivo.
Espontâneo, anárquico, modelado.
O jogo como dinâmica organizada:
Padrões identificadores e diferenciadores.
Presença de regularidades.
Definição de princípios de intervenção.
Capacidade auto-hetero relacional que permite fazer do jogo um jogar.
A dinâmica organizacional do jogar:
Os quatro momentos:
Organização defensiva.
Organização da transição defensiva.
Organização defensiva.
Organização da transição ofensiva.





FLUIDEZ DINÂMICA DO JOGAR
O JOGO NÃO É O JOGAR

A dinâmica funcional inteira exige:
Uma congruência fluida dos vários momentos através da qualidade dos princípios organizacionais.
Uma relação refinada e equilibrada da organização dos quatro momentos do jogo.
Com bola, fazer um campo grande.
Aquando da perda da bola tornar o campo mais pequeno.
Aquando da recuperação da bola tornar o campo grande.
Sem bola, fazer campo pequeno.


COMO ORGANIZAR O JOGAR?

Organização ofensiva = como quer ter a bola?
Organização defensiva = como vai recuperar a bola?
Organização transição ofensiva = como tratar a bola depois de a recuperar?

Organização transição defensiva = O QUE FAZER QUANDO PERDEMOS A BOLA?
Organizar é desenvolver critério nas escolhas individuais coletivas: desenvolver uma cultura.

NÍVEL DE ORGANIZAÇÃO, GRANDE PRINCIPIO

Ter e conservar a bola.
Criar espaço para dar segurança a bola.
Jogar pelo lado mais vazio.
Jogar no sentido contraria à pressão do adversário.


O JOGAR NAS SUAS ESCALAS:

Grande princípio: ter e conservar a bola.
Sub-princípio: jogar a bola no sentido contrária á pressão adversaria.
Sub-sub-princípio: cortar a bola no sentido contrário ao adversário.
Dinâmica funcional das escalas do jogar
Congruência nos planos MACRO, MESO E MICRO.


O PAPEL ESPECIFICO DO GUARDA REDES NA ORGANIZAÇÃO COLETIVA.

O jogador estrutural mais recuado da equipa.
O jogador que joga a bola com a mão na sua grande área.
Um jogador com uma ESPECIFICIDADE FUNCIONAL.
1-4-3-3 / 1-4-4-2 / 1-4-2-3-1
O desempenho individual. Mais do que separado ou integrado e sempre contextuado!


PENSAMENTO DA SEMANA:

“Um bom Guarda Redes é aquele que com a sua peculiar atuação ultrapassa as dificuldades e salva mais vezes a sua equipa”

Bons treinos e bons jogos meus amigos
                                                                                    Litos Soares





terça-feira, 3 de junho de 2014

O actual valor e treino de guarda-redes, sob o olhar atento do treinador Litos Soares...


Crónica de Litos Soares

                                                              
                                                          AS EMOÇÕES

Muito importante distinguir:
Emoções positivas (associadas a situações de bem estar) – alegria, prazer, satisfação, orgulho, etc.
Emoções negativas (conotadas com situações desagradáveis) – raiva, ira, frustração, tristeza desgosto, etc.



IMPACTO DAS EMOÇÕES

Muito evidente no contexto desportivo:
Impulsionadoras de comportamentos adequados quando controladas.
Propicias a respostas desapropriadas quando desreguladas.


EMOÇÕES COMO LIDAR?


Emoções básicas – orientação para o auto-conhecimento.
Emoções sociais – capacidade para a relação com o exterior.


ESTRATÉGIAS

Auto consciência:
Reconhecer o sentimento quando ela ocorre.
Identificar as emoções (estou feliz por ter sido convocado).
Autoavaliar – diagnóstico dos pontos fortes e pontos fracos (sou excelente entre os postes mas assim-assim a sair da baliza.
Acreditar em si – ter a confiança necessária para realizar tarefas ainda que muito difíceis ( tipo de treino).

Auto regulação:
O auto controlo – Mobilizar recursos próprios para lidar com situações adversas (não responder a uma agressão).
A integridade/confiabilidade – ser fiel a princípios orientadores (não simular ocorrências).
A adaptabilidade – flexibilidade para ajustar comportamentos a novas situações.

Auto motivação:
A vontade de realização, iniciativa, otimismo, para atividade, persistência.
A preparação emocional:
Antecipar no treino, situações indutoras de emoções extremas.
As competências de confronto:
Evitar a personalização. O acontecimento tem a ver com o jogador (função) e não com a pessoa.
Transformar situações ameaçadoras em desafios.


EXERCÍCIO


Recordar a situação mais difícil/ameaçadora que já experimentou como jogador/treinador.
Como é que a resolveu?
Que estratégias utilizou?
Como se sentiu?

PENSAMENTO DA SEMANA:

“O Guarda Redes é o jogador mais importante da equipa, pois pode, mais que qualquer outro jogador, marcar a diferença num jogo e numa época”

Bons treinos e bons Jogos meus amigos
                                                                         Litos Soares





terça-feira, 27 de maio de 2014

O actual valor e treino de guarda-redes, sob o olhar atento do treinador Litos Soares...

Crónica: Litos Soares



CONTROLO DA ANSIEDADE DO GUARDA REDES JOVEM

ANSIEDADE:

Pode ser entendida como um estado emocional negativo caraterizado por:
Dimensão cognitiva (apreensão, preocupação)
Resposta fisiológica (tensão, nervosismo)


ANSIEDADE ENQUANTO EMOÇÃO NEGATIVA:

Relaciona-se com acontecimentos de consequências incertas e vagas.
Segurança e identidade pessoal são ameaçadas.
Bem-estar colocado em causa.


ANSIEDADE TRAÇO/ESTADO:

Traço – Tendência para ver as coisas negras (ameaçadoras)
Estado – Situações transitórias envolvendo medo apreensão e tenção acompanhadas de ativação fisiológica
Guarda Redes com mais ansiedade Traço – experienciam maiores níveis de ansiedade estado nas situações de avaliação e competição.
ATIVAÇÃO:

Alterações básicas que ocorrem no corpo (provocadas por qualquer fator)
Varia entre o sono profundo e a excitação / pânico
Níveis ótimos de ativação variam de jogador para jogador.


       DIMENSÕES DA ANSIEDADE COGNITIVA


Componente psicológica da ansiedade, manifestando-se através dos pensamentos negativos acerca do rendimento, perda de concentração, medo de avaliações negativas e das ameaças á auto – estima.
SOMÁTICA – componente fisiológica e afetiva, manifestando-se através de reações corporais (batimento cardíaco, sudação, tremuras) e de sentimentos de mal-estar (desconforto).
COMPORTAMENTAL – comportamentos verbais e não verbais demonstrativos de mal – estar e preocupação.


        IMPLICAÇÕES PARA OS GUARDA REDES

ESTADO DE ANSIEDADE PODEM:
Afetar a atenção e concentração
Aumentar a fadiga
Diminuir confiança
Perturbar o auto – controlo
Interferir negativamente no rendimento do individual.


                                             INTERVENÇÃO

ALGUNS TIPOS DE ESTRATÉGIA:
Treino de respiração (diafragmática)
Treino de relaxamento muscular
Dessensibilização sistemática
Treino cognitivo e afetivo
Treino de competências de confronto
Distração / Dissociação
                                                                       
                           DEBATE TER ANSIEDADE É BOM OU É MAU?

São construídas por aspetos:
FISIOLÓGICOS, ação do SNA parassimpático em situações calmas, eixo simpático na ação.
COGNITIVOS, interpretação subjetiva dos sintomas.
COMPORTAMENTAIS, ações, gestos, expressões.


                                              EMOÇÕES

SEPARAÇÕES ENTE EMOÇÕES:
Básicas ou primárias, alegria, confiança, prazer, excitação, raiva, tristeza, medo, ansiedade …
Sociais ou secundarias, simpatia, compaixão, culpa, vergonha, orgulho, ciúme, inveja admiração, desprezo, gratidão …


                                     PENSAMENTO DA SEMANA

“Todos os Guarda Redes sabem que uma excelente atuação pode ser manchada por um erro mínimo”

Bons Treinos e bons Jogos meus Amigos
                                                                       Litos Soares












terça-feira, 20 de maio de 2014

O actual valor e treino de guarda-redes, sob o olhar atento do treinador Litos Soares...


Crónicas de Litos Soares


                                        CAUSAS DA AUTO CONFIANÇA

Fatores influenciadores Externos:
A tarefa (natureza do jogo, da competição, do momento etc.)
Os intervenientes (colegas e adversários)
O meio ambiente (local do jogo, publico, comunicação social, etc.)
Fatores influenciadores internos:
A motivação, o estado emocional, controlo de ansiedade, o nível de competência percebida.

                                                VARIAÇÃO
O nível de auto confiança vária:
Com a atividade, com o tempo, de individuo para individuo (Guarda Redes para Guarda Redes)
Auto Confiança sobe quando:
Os fatores externos são interpretados como desafiadores
As variáveis internas apresentam valores elevados
Experiencia anteriores bem sucedidas (boas exibições em jogos anteriores)
Feedback positivo e apoio social positivo.
Auto Confiança baixa quando:
Variáveis externas vistas como ameaçadoras aumentam o medo de falhar (e se corre mal)
Fatores internos desregulam (mais ansiedade, menos controlo emocional, menor percepção de capacidade.
Experiências anteriores mal sucedidas (exibições menos conseguidas em jogos anteriores.
Feedback negativo e apoio social negativo.

                              RISCOS DA BAIXA DE AUTO CONFIANÇA

Tendência para:
Baixar a motivação, conter o esforço, reduzir a atenção e concentração
Diminuir a auto estima, instalar o sentimento de incompetência.

                              CONSEQUÊNCIAS DA AUTO CONFIANÇA

Menos motivação, menos desenvolvimento
Menos esforço, mais dificuldade
Menos atenção, mais erros
Mais erros, piores desempenhos
Incompetência como sentimento dominante, abandono como próximo passo.

                               AUTO CONFIANÇA EXCESSIVA – RISCOS

Tendência para:
Baixar o esforço (não preciso de me esforçar)
Reduzir a atenção e concentração (defendo mais com uma mão só do que os outros com as duas.
Percepção de competência distorcida (sou o melhor do mundo e arredores)
Instalação da presunção e da arrogância

                       AUTO CONFIANÇA EXCESSIVA – CONSEQUÊNCIAS

Menos esforço – mais dificuldade
Menos atenção – mais erros
Mais erros – piores desempenhos
Aumento da conflitualidade (o melhor do mundo não falha nem se contesta)
Incompreensão da incompetência e abandono como próximo passo (estou aqui a entregar-me)

                                               INTERVENÇÃO

Decompor as tarefas começando da mais simples para a mais complexa (por exemplo treinar situações de jogo fáceis aumentando sucessivamente o seu grau de dificuldade)
Aumentar o apoio social (família, amigos, dirigentes)
Enfrentar com objectividade feedback negativo
Duvidar dos elogios constantes
Cruzar pontos de vista divergentes
Construir a sua lista de vitórias (guarda-la como se conserva um troféu conquistado, uma foto especial, uma peça única.

                                                   EXERCÍCIO

Identificar os cinco jogadores (podem ser mais) que do vosso ponto de vista foram mais conseguidos, com melhores exibições e resultados. Regista-los por escrito (lista de vitorias) e colocar esta lista num local estratégico onde a possam visualizar muitas vezes e de forma fácil (tablier do carro, visor do telemóvel, ambiente de trabalho do PC, etc). Nos momentos de descrença olhar a lista de vitórias, apenas a lista de vitórias, e sentir as sensações que lhe associarem: prazer, competência, orgulho, confiança etc.
Repetir as vezes necessárias ate automatizar.

                                      PENSAMENTO DA SEMANA

“Concentrar-se, desconcentrar-se, fazer isso milhares de vezes. Autêntica grandeza é o auto controlo” (Toni Schumacher)

                                       Bons Treinos e bons Jogos meus Amigos 

                                                                      Litos Soares                          
 


terça-feira, 13 de maio de 2014

O actual valor e treino de guarda-redes, sob o olhar atento do treinador Litos Soares...

Crónica de Litos Soares

AUTO CONFIANÇA
O que é?
Pode ser entendida como uma convicção pessoal com sentimentos de certeza numa determinada crença ou ideia, mas sem especificar claramente uma direcção (Ex: eu sou um bom Guarda Redes).
Também é vista como uma característica de personalidade mais global e estável
Indivíduos auto-confiantes acreditam nas suas capacidades por vezes em uma ou várias para executar algo (Ex: defender bem).


     EXPECTATIVAS DE AUTO EFICÁCIA
     PRINCIPAIS CARACTERÍSTICAS

Tem que ver com o grau de convicção ou certeza na execução, com êxito, de um determinado comportamento vista com um estado de personalidade, (mais especifico e instável).
Indivíduos com expectativa de auto-eficácia elevada acreditam ser capazes de executar com sucesso (Ex: defender grandes penalidades) determinadas tarefas mas muita atenção, o grau de certeza varia com o tempo ou seja de um momento para o outro e de tarefa para tarefa.
expectativa de auto-eficácia só interfere no rendimento se o individuo estiver bem preparado, ter as competências necessárias e motivado para executar a tarefa (Ex: Guarda Redes bem preparado e em forma).





                                               IMPORTANTE

As expectativas de auto-eficácia e de resultado antecedem o comportamento logo:
Podem ser motivadoras e orientadoras da acção
Podem aumentar o nível de esforço
Podem influenciar a persistência face aos insucessos


                                      FACTORES POTENCIADORES
PRINCIPAIS:
Experiências anteriores bem-sucedidas. São o maior motor da autoconfiança e das expectativas de auto-eficácia e resultado.
Apoio social (família e amigos)
Apoio técnico (dirigentes e técnicos)
Exemplo de terceiros.

                                      PRINCIPAIS INIBIDORES

Más experiências anteriores influenciam negativamente a AC e a AE.
Redes de apoio insuficiente quer ao nível social querem ao nível técnico institucional.
Mau ambiente da equipa (com maus exemplos).


                                               ALGUNS MITOS

Crença de que presunção e arrogância são sinónimos de autoconfiança. Muito cuidado com isto, os bons, o Guarda Redes de elite deixam que sejam as suas exibições a falar por si.
Crença de que a autoconfiança é promovida de forma estandardizada. Cada Guarda Redes é único, nas suas convicções, nos seus medos e nas suas expectativas.

                                                 EXERCÍCIO

Recordar as situações de descrença mais críticas e mais próximas que viveram na última temporada. Tentar identificar:
Quando é como a situação começou.
O que é que lhe deu origem.
Quando terminou (quanto tempo durou).
O que é que fizeram, ou o que fez terminar.



                                       PENSAMENTO DA SEMANA:

“Há algo muito claro: para reforça uma equipa há que melhorar a baliza” (John Hodgson)

Bons Treinos e Bons Jogos meus Amigos   
                                                           Litos Soares







terça-feira, 6 de maio de 2014

O actual valor e treino de guarda-redes, sob o olhar atento do treinador Litos Soares...


Crónica de Litos Soares
                             
                  AUTO ESTIMA NEGATIVA NO GUARDA REDES
            Fatores, Riscos, Consequências, Intervenção.
                                                                                                                                                      Principais FATORES

Competência percebida influenciada pela
Dificuldade, ou exigência da tarefa (areia a mais)
Preparação insuficiente
Meio envolvente (o feedback negativo, o apoio social)
Segurança afetada pela:
Perceção de competência (menos capaz, mais inseguro
Pela motivação (menos envolvimento, mais insegurança)
Pela auto imagem (imagem negativa gera insegurança
Motivação (já vimos em momentos anteriores)
Auto imagem influenciada pelos outros fatores
Menos capaz, mais inseguro, menos motivado = pior auto estima

                                                           PRINCIPAIS RISCOS

Diminuição da motivação, diminuição da segurança, diminuição da confiança, diminuição da serenidade, degradação da auto imagem.

                                                    CONSEQUÊNCIAS PROVÁVEIS

Piores desempenhos, pior feedback, menos apoio, isolamento, abandono (não sirvo, não presto)

                                                     AUTO ESTIMA EXAGERADA
                                                         PRINCIPAIS FATORES

Competência percebida, segurança, feedback, auto imagem, estes fatores relacionam-se entre si.
A competência percebida é em regra inflacionada e distorcida (sou o maior o típico Pavão)
A segurança embora maior assenta em valores errados (falsa segurança)
O feedback recebido é exageradamente positivo (atenção a quem e como o dá)
A auto imagem fica “inchada”

                                                    A AUTO ESTIMA EXAGERADA
                                                           PRINCIPAIS RISCOS

Menos trabalho, excesso de confiança, sobranceria, arrogância e individualismo.
                                              
                                                    CONSEQUÊNCIAS PROVÁVEIS

Maus desempenhos, feedback errado, frustração, isolamento e abandono (sou bom demais para isto)

                                                                    INTERVENÇÃO
                                                 QUANDO A AUTO ESTIMA É BAIXA

Reavaliar a tarefa. Ver se não estamos a fazer algo para o qual não estamos preparados
Rever a preparação. Avaliar se estamos a trabalhar o suficiente
Reinterpretar os apoios. Realizar o feedback. Desconfiar das situações extremas
Foco nos aspetos positivos

                                                                   INTERVENÇÃO
                                             QUANDO A AUTO ESTIMA É EXAGERADA

Atenção as facilidades da tarefa. Ver se está a fazer bem
Rever o plano da preparação. Talvez esteja na hora de o tornar mais exigente
Cuidado com o feedback. Podemos estar a ser enganados. Desconfiar de quem só nos faz elogios
Desconfiar quanto baste de nos mesmos


                                                   PENSAMENTO DA SEMANA
“ OS Guarda Redes nunca fazem grandes defesas” (Barney Cresswell)

Bons Treinos e Bons Jogos meus Amigos

                                                                                       Litos Soares