Redacção
Entrei na porta da AD Fafe quando tinha 6 anos.
Fiz toda a formação nesta casa, fui campeão distrital de infantis, iniciados e juvenis (com subida à primeira divisão nacional de iniciados e juvenis), ascendi à equipa principal, participei na subida da III à II divisão, participei na subida à II Liga, cheguei a capitão da equipa principal.
Pois bem, passam quase 18 anos desde o meu primeiro dia e chega ao fim a aventura mais incrível da minha vida.
Hoje deixo oficialmente de ser jogador do Fafe e passo "apenas" a ser o sócio número 876.
Durante todos estes anos carreguei o símbolo da Justiça, com um orgulho que me enche a alma.
Fui a pessoa mais feliz do mundo e um dia contarei aos meus filhos e netos o privilégio que foi representar o clube do meu coração. Ensiná-los-ei, também, a amar o FAFE da forma que eu amo.
Nesta hora de despedida sinto-me um felizardo por ter jogado ao lado de grandes jogadores, mas sobretudo de grandes Homens.
Resta-me agradecer a todos que caminharam ao meu lado, nestas quase duas décadas, desde colegas, treinadores, directores, roupeiros, departamentos médicos.
Senti-me literalmente em casa.
Deixar, ainda, um agradecimento especial aos adeptos e à minha família. Fizeram-me sentir o melhor jogador do mundo!
Para finalizar, tenho plena noção que não deixei a minha marca como jogador, mas espero ter deixado a minha marca como Homem.
OBRIGADO.
FAFE ATÉ MORRER
DESDE SEMPRE E PARA SEMPRE
ATÉ JÁ
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