quinta-feira, 3 de julho de 2014

Rei morto..rei posto! Maia ex-G.D. Fareja vai reforçar a A.C.D. S. Clemente!


 Texto: Abel Castro/Foto: RD


Rei morto...rei posto!
Maia, o capitão do G.D. Fareja nos últimos anos, apesar da sua veterania vai continuar a fazer aquilo que gosta, jogar futebol.
No Fareja as exigências aumentaram, o clube vai actuar na 1.ª Divisão Distrital da A.F. Braga, mas Maia ainda tem valor para jogar.
A A.D.C. S. Clemente esteve atenta, e Maia não pode praticamente dizer que esteve sem clube.
A equipa de José Damas foi célere, e contratou o jogador para a próxima temporada.
Conhecedor profundo do futebol popular, Maia será certamente uma mais valia para a equipa do S. Clemente, toda ela recheada já de bons executantes, vencedores da última edição da Taça Cidade de Fafe.

Arões S.C.: Apenas confirmamos a notícia avançada...Rui Rampa é jogador do clube desde ontem!


Texto e foto: Abel Castro



Conforme FafeDesportivo anunciou há dias, Rui Rampa é, efectivamente, jogador do Arões S.C.
A assinatura do contrato teve lugar ontem, com o jogador a transformar para o papel a palavra que já havia dado aos responsáveis do clube.
FafeDesportivo ouviu o jogador, que se mostrou satisfeito dizendo "Saí de um grande clube de Fafe e vou representar outro clube muito grande do nosso concelho. Fui feliz no Pica, as pessoas foram correctas comigo e passei a ser adepto do clube. A minha passagem para o Arões S.C. tem a ver com a minha ambição de querer ainda mais, porque o Arões disputa a divisão máxima do futebol distrital, portanto é legítima a minha pretensão. Claro que sei que as dificuldades são maiores, mas eu gosto de "luta". Gosto de desafios e posso garantir desde já que, o que irei tentar fazer no Arões é dar tudo por tudo para "complicar" a vida nas opções do meu treinador. Dia a dia, semana a semana, trabalharei para merecer um lugar no 11 inicial do meu novo clube. Sim, estou preparado para ser titular, mas sei que isso só se consegue com trabalho" disse.

G.D. Fareja: Capitão Maia abandona o clube com o título de Campeão!


Texto: Abel Castro/Foto RD

Após uma série de anos de total entrega e enorme abnegação com o emblema do G.D. Fareja, Maia, o capitão da equipa, já não é mais jogador do clube.
Grande atleta e amigo, estimado por toda a família do Fareja, o veterano Maia, de 35 anos, vai deixar saudades.
Consigo leva o tão almejado título de Campeão, que certamente jamais esquecerá.
A Direcção e todos os amigos do Fareja, agradecem ao “capitão” por tudo o que desempenhou ao longo dos últimos anos ao serviço desta colectividade fafense, desejando-lhe as maiores felicidades!

A.D. Fafe: A César...o que é de César!





A César…o que é de César!


Temos assistido a alguns golpes palacianos que nos deixam comodamente desconfiados no que concerne à palavra…Jornalismo! Um jornalista é o mesmo que um escritor, noticiarista, plumitivo, redactor e repórter, como tal, é alguém a quem compete, no mínimo, ser isento e reportar sempre a verdade a cada letra que escreve.
Depois dos jornalistas, há os habilidosos que “até lhe dão um jeito” ou se quisermos, um jeitão!
E depois, há aqueles que nem são uma coisa nem outra, usando do facciosismo, da tendência para a maledicência muitas das vezes pessimamente argumentada.
E depois, há também aqueles que não valem mesmo nada, porque representam mesmo…NADA!
Esta pequena introdução, aliada ao título desta crónica, serve hoje para falar de um cidadão fafense, de seu nome Joaquim Agostinho Mendes Ribeiro Bento. Para quem não souber de quem se trata, nós passamos a abreviar o nome pelo qual é conhecido e tratado…Agostinho Bento.
Exactamente, esse que praticou futebol nas camadas jovens da A.D. Fafe, passando depois a sénior no clube. Seguiram-se na sua carreira o G.D. Chaves com uma subida à 1.ª divisão nacional, onde actuou como titular nos flavienses. O C.D. Aves e o F.C. Paços de Ferreira foram os clubes onde actuou posteriormente, dando-se o regresso à A.D. Fafe.
Duas lesões graves nos joelhos anteciparam o final da sua carreira, que terminou pouco depois dos 30 anos.
Para trás, ficam treinadores na sua carreira, tais como, António Valença, Manuel Machado, Henrique Calisto, Vítor Urbano, Joaquim Teixeira, Luís Campos, Prof. Neca e António de Jesus.
Agostinho Bento assumiu um dia, vai para quatro anos e meio, o comando técnico da A.D. Fafe, que lutava para não descer na 3.ª Divisão nacional. Sob o seu comando a equipa manteve-se, e no ano imediato deu-se a subida, o retorno, ao lugar de onde o Fafe nunca devia ter saído, a 2.ª Divisão Nacional, com uma vitória em Famalicão no penúltimo jogo do campeonato.
Até esta fase, antes de Agostinho Bento ao leme, a A.D. Fafe estava posicionada sempre na linha dos sobressaltos, ou seja, o Fafe jogava sempre para não descer de divisão.
No primeiro ano da 2.ª Divisão Nacional o Fafe terminou em 5.º lugar. Nos seguintes até à data de hoje, dia 03 de Julho de 2014, a Associação Desportiva de Fafe, NUNCA MAIS jogou com o cutelo no pescoço, a A.D. Fafe nunca mais esteve posicionada em zonas de descida, mas sim precisamente o inverso…O Fafe com Agostinho Bento jogou sempre a lutar pelos lugares de subida. O seu a seu dono, porque isto é verdade e todos nós sabemos disto, ainda que custe a muito boa gente.
COM OS ORÇAMENTOS A DESCER EM TODAS AS ÉPOCAS em que Agostinho Bento é treinador da A.D. Fafe, mesmo assim a equipa em termos de qualidade de jogo, demonstrou sempre, ou quase sempre, superioridade perante qualquer adversário em casa e fora (um pormenor importante é que nós assistimos a TODOS os jogos do Fafe em casa e fora, enquanto alguns “artistas da bola” apenas assistem aos jogos em Fafe) e constatámos, reiterando o que atrás citamos que…O Fafe foi sempre das equipas da segunda divisão e depois no Campeonato Nacional Sénior, aquela que melhor futebol praticou. Isto mesmo que afirmamos de forma isenta, honesta e peremptória, foi muitas, mas muitas vezes mesmo, corroborado pelos treinadores das equipas adversárias.
Com Agostinho Bento, Ferrinho aprendeu a jogar futebol, sendo hoje um dos melhores jogadores do plantel.
Com Agostinho Bento, Xavi impôs-se no eixo da defesa, ele que não passava de um mero suplente, sendo inclusive vice-capitão e um esteio no sector defensivo.
Com Agostinho Bento, Mike aprendeu a ser um defesa polivalente, ora do lado direito, ora do lado esquerdo e ainda trinco, tendo o jogador evoluído de tal forma, que actua com classe e mestria na 2.ª Liga.
Com Agostinho Bento, João Nogueira ganhou notoriedade no meio campo do Fafe, sendo um autêntico 10 na equipa, ou o denominado playmaker, se acharem melhor.
Com Agostinho Bento, João Carneiro, jogador mediano no Joane, tornou-se um atleta que actua em toda o lado esquerdo do campo com uma ligeireza de processos agradável, valendo-lhe um contrato no Ac. Viseu na 2.ª Liga.
Com Agostinho Bento, Pedro Freitas, guarda-redes que também foi suplente, impôs-se na baliza do Fafe e o seu destino foi a segunda Liga, Santa Clara.
Com Agostinho Bento sem pontas de lança na última época, o veterano Filipe, com 39 anos, foi dos melhores elementos do plantel.
Com Agostinho Bento, Vasco, no seu primeiro ano de sénior, foi por diversas vezes chamado à equipa principal.
Com Agostinho Bento, Zé Brochado teve diversos jogos em que foi chamado a alinhar no onze principal.
Com Agostinho Bento, Zé Pedro, ainda júnior, foi chamado a actuar conjuntamente com o plantel sénior. E mais ainda...
Convém referir de novo…com um orçamento substancialmente mais reduzido em relação ao seu primeiro ano de treinador, o que o inibiu, proibiu automaticamente, de escolher ou optar por jogadores de outro quilate.
Agostinho Bento é de Fafe, é natural da nossa cidade, como foi António Valença, outro grande treinador, como foi o “mestre” Nelo Barros. Isto para dizer que “santos da casa não fazem milagres”. Mas Agostinho Bento conseguiu nestes anos ao comando do Fafe autênticos milagres. Porque com um plantel dos mais baratos do Campeonato Nacional Sénior, a equipa exibiu-se sempre com classe e tapou as maleitas todas que incidiam sobre ela.
Nenhum dos nossos adversários se apercebeu que os jogadores estavam há três meses sem receber salários. Ninguém se apercebeu que os jogadores do Fafe tiveram muitas dificuldades para se curar de pequenas lesões.
Por fim, ninguém se apercebeu que a Associação Desportiva de Fafe não teve uma Direcção em toda a época que terminou!


Um repórter de rock é um jornalista que não sabe escrever, entrevistando gente que não sabe falar, para pessoas que não sabem ler.

-- Frank Zappa



Abel Castro


quarta-feira, 2 de julho de 2014

A.D. Fafe: Continua a onda de saídas de jogadores naturais de Fafe...Filipe vai jogar no Arões S.C.


Texto e foto: Abel Castro

O veterano Filipe, de 39 anos, ainda assim uma mais valia da A.D. Fafe na época finda, imprescindível na equipa face à sua qualidade futebolística, é mais um jogador da terra que abandona a A.D. Fafe.
O Arões S.C. ficou órfão de Ismael, que optou por ir para o estrangeiro, e a sua Direcção, muito bem, "colocou-se em campo", mostrando organização e trabalho, para suprir a falta do avançado.
A escolha não podia ser a melhor, pois Filipe apesar da sua veterania, era ainda jogador com todas as condições físicas para continuar a envergar a camisola da A.D. Fafe.
Filipe irá com toda a certeza fazer ainda a diferença no ataque do Arões S.C., porque valor para isso não lhe falta.
Para além de ser um excelente finalizador, Filipe continua a evidenciar-se nos lances de bola parada e o seu posicionamento na área, aliado à sua grande experiência e qualidade, vão certamente ser muito úteis à equipa orientada por Miguel Paredes.
Está de parabéns a Direcção do Arões S.C., porque teve "olho clínico" nesta excelente contratação.
Ao jogador, desejamos os maiores êxitos desportivos e profissionais!

Apenas porque...FAZ BEM RECORDAR!

Em cima: Peres, César, Afonso, Armando, Carlitos e Hélder Garcia
Em baixo: Oliveira, Canuta, Cerdeira, Edu e Luís Mário.

Volta a Portugal em bicicleta, 76.ª, com início em Fafe no final deste mês (30 de Julho)


Texto e fotos: Abel Castro c/ Rafael Marques

A Volta a Portugal, ou parte de Portugal, em bicicleta, tem início este ano na nossa cidade de Fafe, com um prólogo por equipas de 6.8 Km.
Todo o "quartel general" será insatalado em Fafe uns dias antes, até porque a apresentação das equipas costuma realizar-se no dia anterior ao Prólogo.

Depois de assinaladas as Bodas de Diamante, em 2013, a Volta a Portugal Liberty Seguros continua a renovar-se. Este ano, com realização entre 30 de julho e 10 de agosto, dá continuidade a uma tradição que, ano após ano, faz parte do imaginário popular associando o fenómeno desportivo da Volta, ao calor e às festas populares do verão.


O mapa da prova tem assinalado 1613,4 Km de competição entre Fafe e Lisboa, ainda não é desta que se recupera o Alentejo e o Algarve, com diversos tipos de terreno para diferentes especialistas, ainda que os trepadores, como sempre, tenham vantagem na prova que, à semelhança das grandes corridas internacionais, consagra a montanha como cenário de excelência para as grandes emoções da competição.


Julgamos ter uma Volta equilibrada com todos os ingredientes para quase duas semanas de intensa luta pela vitória, afirma Joaquim Gomes, diretor de prova da 76ª Volta a Portugal Liberty Seguros que chama a atenção para a sequência de quatro dias sempre a subir na primeira fase da prova. A chegada a Braga, Montalegre, à Sr.ª da Graça e depois a chegada à Assunção, em Sto. Tirso, são efetivamente quatro dias com quatro chegadas muito difíceis. Sublinho também as várias estreias de 2014, assim como os regressos de Gondomar e especialmente de Braga que estava há mais de 40 anos afastada dos grandes palcos da Volta a Portugal. De forma inédita iremos ter nesta etapa intermédia um circuito com passagens no Bom Jesus e no Sameiro que vão provocar as primeiras grandes diferenças.


76.ª Volta Portugal Liberty Seguros












Etapas





30 julho - Prólogo - Fafe-Fafe - 6,8km

31 julho - 1ª Etapa - Lousada - Maia - 183,5km




01 agosto - 2ª Etapa - Gondomar - Braga - 171,8km


02 agosto - 3ª Etapa - Viana Castelo - Montalegre - 180km


03 agosto - 4ª Etapa - Boticas - Mondim Basto - 192,5km


04 agosto - 5ª Etapa - Alvarenga - Santo Tirso - 161,3km


05 agosto - 6ª Etapa - Oliveira do Bairro - Viseu - 155km


07 agosto - 7ª Etapa - Belmonte - Torre (Seia) - 172,5km


08 agosto - 8ª Etapa - Sabugal - Castelo Branco - 194km


09 agosto - 9ª Etapa - Oleiros - Sertã - 28,9km


10 agosto - 10ª Etapa - Burinhosa - Lisboa - 167,1km

Sérgio Pereira à conversa com FafeDesportivo: "Confirmo que sou treinador do Regadas para a próxima época"



Texto e fotos: Abel Castro



- Não estava nos meus planos ser treinador tão cedo

- Vítor Pacheco foi o grande obreiro da minha estreia

- Como alguns Directores do Silvares fizeram crer, nunca voltei com a palavra atrás

- O G.D. Silvares marcou-me para sempre

- O Regadas não é um clube, é uma família

- Não consigo dizer não à minha freguesia.





FafeDesportivo: Sérgio comecemos pela sua estreia como técnico principal no G.D. Silvares. Estava já previsto o início da carreira de treinador, ou aconteceu por acaso?
Sérgio Pereira: Não estava nos meus planos ser treinador principal tão cedo, tinha acabado a minha primeira época como treinador adjunto do Vítor Pacheco. Mas, entretanto ele teve o convite para adjunto no FC LIXA, e, como é óbvio não iria como adjunto com ele, até lhe tinha dito que seria uma forma de ver outros campeonatos, também iria dedicar mais tempo à minha família. Mas, um dia o Sr. Jorge Teixeira ligou-me e perguntou-me se aceitava treinar o GD SILVARES, pedi-lhe para poder pensar no assunto, conversei com o Pacheco e foi ele o grande obreiro desta minha primeira aventura no GD SILVARES.
FafeDesportivo: Os jogadores que compuseram o plantel do Silvares não deram garantias. Foi o Sérgio que os escolheu, ou foi a Direcção do G.D. Silvares?
Sérgio Pereira: Em primeiro não concordo com a sua opinião porque os jogadores do GD SILVARES deram-me sempre garantias de poder fazer um campeonato tranquilo, a direcção apenas me pediu a manutenção, quando saí estávamos acima da linha de água, logo dentro dos objectivos. São jogadores com muito valor, fui eu que os escolhi a todos mediante o orçamento que me foi dado pela direcção.
FafeDesportivo: Tinha boas condições de trabalho em Silvares? A Direcção esteve sempre consigo?
Sérgio Pereira: Tive sempre boas condições de trabalho. O GD SILVARES em termos de condições de trabalho quer em relação ao campo ou mesmo em termos de equipamentos e etc.. sempre foi organizado. Em relação à direcção sinto que até Dezembro a direcção valorizava todo o trabalho até aí desenvolvido.
FafeDesportivo: Acabou por sair após a goleada em casa com o Pica. Ainda havia muito campeonato. Porque o fez?
Sérgio Pereira: Sim, nesse jogo tinha alertado que seria dos jogos mais difíceis. Primeiro, devido há mudança de treinador o que por si só galvaniza sempre uma equipa. Depois porque conhecia bem os jogadores do ACD PICA e a classificação não mostrava o real valor da mesma. Foi um jogo em que realmente não existimos, esse foi um acidente de percurso. No intervalo desse jogo vi que alguns membros da direcção não estavam muito contentes, como é normal, mas pior foi dizendo que era a maior humilhação do GD SILVARES. A seguir ao intervalo falei com o meu adjunto (CHICO) e transmiti-lhe que iria pôr o lugar à disposição no final do jogo, e foi isso que aconteceu. Primeiro transmiti aos jogadores, de seguida transmiti à direcção. Como alguns membros da direcção fizeram crer eu nunca voltei atrás na minha palavra, a minha decisão era irreversível, visto que nesse dia não vi grande vontade da parte deles.
FafeDesportivo: Não achou surpreendente o convite do Regadas. Dava a sensação que a equipa estava a realizar uma época regular…
Sérgio Pereira: Sim, em certa parte foi surpreendente, já que o GCD REGADAS vinha fazendo um campeonato regular. Muitas das vezes o nosso trabalho poderá não ser reconhecido em certos sítios mas noutros haverá sempre alguém atento ao trabalho que a gente desenvolve, e foi isso que a direcção do GCD REGADAS teve em conta.
FafeDesportivo: Integrou-se melhor no Regadas que no Silvares. Onde esteve a diferença?
Sérgio Pereira: Não concordo consigo nessa questão, porque fui tanto no GD SILVARES como no GCD REGADAS a mesma pessoa com os mesmos métodos de trabalho e, sendo sempre parte da solução. Em termos de diferenças é que o GD SILVARES é um clube que irei respeitar sempre, foi lá que acabei a carreira de jogador distrital, foi lá mas com o convite do Mister Pacheco que me tornei treinador adjunto e no ano seguinte me tornei treinador principal. É um clube que me irá marcar para sempre e ao qual estarei sempre grato, também aos sócios e simpatizantes porque sempre me respeitaram, desde já o meu muito obrigado. O GCD REGADAS, costumo dizer que não é um clube, aquilo é uma família, tal é a união existente, é daqueles clubes em que se gosta de estar, existem poucos adjectivos para definir o Regadas, só quem lá passa ou está, é que o poderá dizer.
FafeDesportivo: O futebol actual é muito mais físico. Mais contacto. O Sérgio enquanto jogador gostava de jogar em técnica e posse. Qual é o melhor modelo?
Sérgio Pereira: Não existe modelo perfeito, as características dos jogadores é que te levam a optar por um modelo de jogo. Você defini-me como tecnicista, mas eu acho que era mais à base da raça e do querer, sempre dei o máximo nos clubes onde passei. Como treinador tento aliar essa raça a um jogo com posse e técnica.
FafeDesportivo: Conseguiu aquilo que a Direcção do Regadas pretendia desde o início da época, a manutenção. Teve algum prémio especial?
Sérgio Pereira: Sim, foi conseguido mas aqui tenho que enaltecer o trabalho do Mister Águia, e principalmente daqueles fabulosos jogadores. Eram só 18 e muitas das vezes com lesões e castigos éramos 13 ou 14 e foram verdadeiros campeões. Sempre tiveram uma disponibilidade para o trabalho fantástica e como homens são sensacionais. E já agora este pequeno à parte, o futebol só existe porque existem jogadores, por isso faço aqui um apelo, respeitem sempre os jogadores porque eles é que são os artistas, não são os directores ,treinadores, roupeiros etc…
FafeDesportivo: Depois do campeonato terminado, voltou a calçar as chuteiras para ser campeão na U.D. Torrados. Vamos ter Sérgio treinador ou jogador?
Sérgio Pereira: Sim é verdade, não consigo dizer que não à minha freguesia. É uma freguesia que respira futebol, vive futebol, é mesmo contagiante. É dos clubes que mais povo movimenta, faça chuva ou faça sol. Temos agora a final da taça no dia 12 no estádio municipal de Felgueiras aproveitem, dêem lá um salto e vejam a qualidade de muitos dos jogadores presentes e do muito público que certamente la estará. Quanto à última questão serei só treinador.
FafeDesportivo: Um dia disse-nos que estava na disposição de voltar a ser adjunto, só de Vítor Pacheco. Porquê?
Sérgio Pereira: Só de Vítor Pacheco porque foi com ele que tudo começou, agradeço-lhe novamente aqui porque me convidou para adjunto, por isso disse e repito ,que iremos ainda trabalhar juntos , disso não tenha a menor dúvida ,é uma pessoa que sabe estar ,GRANDE TREINADOR E GRANDE AMIGO!
FafeDesportivo: Está a preparar a próxima época de novo a treinar o Regadas, trazendo consigo alguns campeões em Torrados. Pelo menos consta-se. Confirma?
Sérgio Pereira: Confirmo que serei treinador do Regadas, agora em relação a trazer jogadores não! Eu não contrato ninguém, dei uma lista à direcção com alguns nomes, possivelmente poderá estar algum destes que acabou de mencionar. No Regadas só se anuncia jogadores quando eles assinam, nunca se anuncia hipotéticos jogadores, não faz parte da política do clube.
FafeDesportivo: Sente que ficou ligado à descida do Silvares?
Sérgio Pereira: Sinto-me ligado porque fui lá treinador, mas não me sinto responsável, enquanto treinador do GD SILVARES dei sempre o melhor de mim. Saí do clube com 15 jogos e 16 pontos. Até aí posso responder, depois disso não posso nem me sinto responsável. Já tive alguns sócios de Silvares que em conversa comigo me disseram que fui o menos culpado da descida. Espero e desejo que o clube volte o mais rápido possível a esta divisão e tem um óptimo historial.
FafeDesportivo: Onde pretende chegar como treinador? A um Pro Nacional por exemplo?
Sérgio Pereira: Não lhe posso dizer que quero isto ou aquilo, agora que irei sempre trabalhar para ser melhor e mais completo disso não tenha dúvidas, depois tentarei sempre chegar o mais longe possível, nunca lhe poderei dizer o quão longe seria possível.
FafeDesportivo: Quer deixar alguma mensagem/recado para alguém em especial?
Sérgio Pereira: Faço minhas as palavras do Mister Marcelo Fernandes. A  A.F. de BRAGA tem que rever os começos dos campeonatos .





Natação A.D. Fafe: Fafenses nadaram para o Ouro debaixo de chuva. Margarida Leite e Beatriz Oliveira Campeãs Regionais, 11 medalhas e 44 recordes pessoais!


Fonte: ADF

Os golfinhos da Associação Desportiva de Fafe voltaram a espalhar classe e talento nas piscinas, desta vez nos Campeonatos Regionais de Infantis, realizados no Complexo Olímpico de Piscinas de Vila Nova de Famalicão (50m). Embora o espaço deste complexo, ao ar livre e dotado de um espaço relvado amplo, seja bastante agradável para os adeptos, para os organizadores da competição e para outros intervenientes secundários, o mesmo não se pode dizer dos nadadores, as figuras principais, que tiveram que lutar contra condições adversas à prática e limitadoras do seu desempenho. Desde logo, a temperatura da água, 23o C, bem abaixo do limite de 25o C a 28o C recomendado pela FINA, no ponto FR 2.11 do Capítulo II do seu regulamento geral.
As condições meteorológicas também não ajudaram, já que grande parte do primeiro dia de competição foi realizado debaixo de chuva, com temperaturas do ar entre os 15o C e os 19o C e bastante vento. Tratando-se de uma competição para crianças entre os 11 e os 14 anos, não estavam, definitivamente, reunidas as melhores condições. A existência de uma piscina de relaxamento (interior e aquecida) era fundamental para, entre outros, evitar uma maior exposição ao frio por parte dos nadadores, mas a mesma não foi, infelizmente, disponibilizada pela organização.
Ainda assim, os fafenses foram uns verdadeiros guerreiros e venceram mais uma batalha, contra todas as evidentes limitações. Prova disso são os impressionantes 44 novos recordes pessoais, em 54 inscrições, com direito a 11 medalhas individuais, dois títulos regionais 7 classificações nos primeiros 5 lugares, muito próximas das medalhas.
O mais medalhado dos nadadores da ADF nesta competição foi Romeu Fernandes, vice-campeão em duas provas, terceiro classificado noutras duas e a centésimos do pódio em mais uma. Nos 400m Livres ficou próximo do título regional, perdendo com dois verdadeiros campeões que lutaram consigo até ao último centímetro da prova. João Freitas mostrou grande determinação e conseguiu 3 segundos lugares, ficando apenas a 6 centésimos do título nos 200m Estilos, apesar de se encontrar limitado por uma gripe que o condicionou nos dias anteriores à competição. Mas Beatriz Oliveira e Margarida Leite não se deixaram ficar e sagraram-se Campeãs Regionais, com duas subidas ao pódio, cada uma. Beatriz Oliveira confirmou o estatuto de Campeã nos 100m Mariposa e ainda obteve o 2º lugar nos 200m da mesma técnica, 10 minutos após os 400m Livres, duas das provas mais exigentes do programa. Já Margarida Leite conseguiu o seu primeiro título regional nos 100m Costas, atingiu o 3º lugar nos 800m Livres e classificou-se nos primeiros 5 lugares em todas as provas que nadou.
Rui Martins foi um dos nadadores que mais evoluiu nestes campeonatos, depois de uma época inconstante, devido a várias lesões e limitações clínicas que interromperam a sua preparação. O fafense melhorou todas as suas marcas e ficou próximo do pódio nos 200m Costas (4º lugar), falhando, porém, o grande objetivo de obter mínimos de participação nos Campeonatos Nacionais. Francisca Carvalho melhorou os seus tempos em 4 provas, com destaque para os 400m Livres. Beatriz Alves conseguiu melhorar em 3 provas, assim como Tânia Meireles, nadadora com grande potencial que se apresentou abaixo da sua melhor forma, tendo contribuído para este fator a menor assiduidade aos treinos nos últimos meses. Francisco Steinmaier continua a sua evolução no sentido ascendente desde que se dedicou sem limitações aos treinos, com 5 recordes pessoais em 5 provas e um 4º lugar nos 200m Mariposa, muito próximo da sua primeira medalha em Campeonatos Regionais. João Peixoto conseguiu 4 recordes pessoais e o destaque vai para a evolução da qualidade técnica de nado em todos os estilos. Rui Pinto melhorou todos os seus tempos, com boa atitude competitiva.
A natação da ADF afirma-se, cada vez mais, como uma referência regional, apesar das limitações causadas pela falta de espaço e condições na “velhinha” Piscina Municipal de Fafe, da insuficiência de apoios públicos e privados, e de protocolos com diversas entidades que permitam aos nadadores fafenses deslocar-se a outras localidades para treinar em piscinas com dimensões olímpicas (50m). Segundo o ex-nadador consagrado da ADF e técnico dos Infantis, Rui Ribeiro, “com melhores condições e os apoios necessários, poderemos, nos próximos anos, estar perante a melhor geração de nadadores que alguma vez passou pelo clube. Temos resultados de grande nível em todos os escalões, desde a formação à equipa principal, nadadores nas seleções regionais e nacionais, uma estrutura forte e coesa e gente que sabe o que faz.” O técnico fafense fez questão de agradecer “às pessoas que me têm acompanhado e ajudado de forma gratuita, mas dedicada, durante os treinos e nas competições e a todos os monitores e treinadores da ADF, pelo excelente trabalho que têm realizado” e relembrou que “a secção de natação e os próprios pais dos nadadores têm feito um grande esforço financeiro para que estes possam treinar em piscina de 50m e pagar os valores elevados exigidos pela utilização das pistas, comprar equipamentos, material, deslocações para competições, etc.”.
Os infantis preparam-se agora para a última competição da época, os Campeonatos Nacionais, que decorrerão em Loulé, entre os dias 18 e 20 de Julho.

terça-feira, 1 de julho de 2014

G.D. Travassós: está em marcha a criação de uma Comissão Administrativa!


Por: Abel Castro


Após a reunião que teve lugar na Sede do G.D. Travassós, no Campo dos Carvalhinhos na passada semana, a solução parece ter sido a de avançar em termos imediatos para a constituição de uma Comissão Administrativa.
Obviamente, esta solução tem sempre a ver com a descida de divisão e ainda com a saída de algumas figuras carismáticas, como por exemplo José Fernandes “Zeca” o ex-Presidente da Direcção e outros.
Apoderou-se algum desencanto nas pessoas, mas o clube não pode parar. 
O Travassós tem uma história de si muita linda para contar, e então surge um grupo de Travassolistas, apoiados por outros, que pretendem a actividade do seu clube do coração.
Apesar da boa vontade demonstrada por este grupo de homens, é sempre bom relembrar que o tempo voa e que há clubes da mesma divisão do Travassós (Honra) com os seus planteis praticamente constituídos.
Se as coisas demorarem a ser decididas (esperamos que não) pode haver durante a próxima época desportiva reflexos negativos. Ainda não é tarde, é certo. Mas também já não é cedo!

O actual valor e treino de guarda-redes, sob o olhar atento do Treinador Litos Soares...


 Crónica de Litos Soares



DESENVOLVER O JOGAR DO NOSSO GUARDA REDES


É fundamental a intervenção do Treinador!
Plano conceptual: criar contextos de propensão aquisitiva.
Plano de concretização: vivenciar o contexto dando-lhe uma configuração no “aqui e agora”, estar a sentir para fazer, estar a sentir os demais intervenientes.

COMO?


Desenvolver o jogar através da intervenção no aqui e agora:
No decorrer do contexto de exercitação orienta para focar naquilo que pretende.
Modelar através da interpretação do instante, quando este acontece: promover a representação e somatização que se pretende.
Falar e incidir sobre o que acontece e o que deveria acontecer:
Favorecer as regularidades. Regular o que acontece através da bola!
Desenvolver o jogar através da intervenção no aqui e agora:
Colocar a bola em determinados instantes: em função do que se pretende! Ex. Transição ofensiva.
Colocar a bola com determinada configuração: bolas aéreas, trajetórias frontais e laterais.



COLOCAR A BOLA COM UM PROPÓSITO!


Desenvolver o jogar através do aqui e agora, qual o objetivo?
A intervenção contempla a reflexão!
Pensar no que se planificou, no que aconteceu e no que se pretende que aconteça!
Analisar, sentir e projetar em função disso!
Desenvolver um processo com sentido para regular a modelação.

QUE PAPEL O DO GUARDA REDES?
QUE FUNÇÃO O DO TREINADOR DE GUARDA REDES?

Direcionar os objetivos na modelação coletiva. O trabalho do Guarda-redes direcionado pelas mesmas premissas, ou seja, os princípios de jogo.

O TREINO DO GUARDA REDES, UM CONTEXTO À PARTE?


O desempenho individualizado contextualizado.
O desempenho intersectorial.
O desempenho coletivo.
COMO FAZE-LO? Através de um sentido, de uma intenção objetiva em todos os momentos!
O TREINADOR DE GUARDA REDES, O TREINADOR PRINCIPAL, que relação ou que interação?
Para potenciar a relação e a profundidade do que se pratica tem que haver uma AFINIDADE TOTAL ou seja, ser parte da ORGANIZAÇÃO COLETIVA!

UM PROCESSO QUE SE FAZ FAZENDO
PRINCÍPIOS METODOLÓGICOS QUE TEM QUE SER CUMPRIDOS!


Progressão complexa, o que fazer, quando e como?
Alternância horizontal, o que fazer e como fazer?
Contexto propício, como fazer acontecer?
PROGRESSÃO COMPLEXA, A GESTÃO DO QUE ACONTECE TENDO EM CONTA O QUE SE PRETENDE: QUE CAMINHO A DESENVOLVER?
CONFIGURAÇÃO CONTEXTUAL DO QUE SE FAZ NOS VÁRIOS DIAS DA SEMANA.
Que ativação, que desgaste e frescura, que tipo de situações a desenvolver?



PROBLEMAS:


Temos problemas nas situações de bola parada, em momentos defensivo, como melhorar?
A equipa sofre muitos golos em situações de contra-ataque e transições defensivas, como evitar que isso aconteça?
A saída do Guarda Redes nos cruzamentos expressa muita insegurança á equipa, como contrariar isso?
Somos uma equipa com muita posse de bola, mas quando pressionam a nossa defesa, batemos a bola para a frente, como potenciar o apoio mais recuado?
Sofremos muitos golos com bolas aéreas fora da área, como podemos fazer que isso não aconteça?
Em transição ofensiva não conseguimos explorar o tempo-espaço através da bola, como resolver este problema?
Os centrais são fortes no jogo aéreo, que relação estabelecer com o Guarda Redes para potenciar esta capacidade?
O Guarda Redes realiza muitos penalties nas saídas á bola, como impedir que isso aconteça?
O Guarda Redes não tem confiança para jogar com os pés nos vários momentos de jogo, que progressão desenvolver para que o faça?
O Guarda Redes desenvolve mecanismos de reposição da bola em jogo mas não consegue reconhecer onde e como o fazer em jogo, qual o problema e como o resolver?
O Treinador principal realiza uma situação de finalização, qual o papel do Treinador de Guarda Redes no planeamento e na operacionalização?
As situações de perda de bola no meio campo adversário com contra-ataque dão quase sempre golo, que problemas existem?


PENSAMENTO DA SEMANA:
“Recordo sempre os golos que me fizeram e nunca os remates que defendi”
Bons treinos e bons jogos meus Amigos
                                                                                                                                                                                                     Litos Soares  




Conforme avançamos há 15 dias...Jonathan Dias sucede a seu pai na liderança directiva do G.D. Fareja!


Texto e foto: Abel Castro


Conforme FafeDesportivo noticiou há duas semanas, Jonathan Dias é o novo Presidente do G.D. Fareja.
Em eleições realizadas no passado domingo, a lista, única, liderada por Jonathan Dias é a mesma que se vai estrear nos Campeonatos de Futebol da Associação de Futebol de Braga, com o Fareja a participar em grande, duas equipas, seniores e juniores.
Tratou-se de uma sucessão natural e devidamente estudada e pensada, esta em que o novo timoneiro do G.D. Fareja sucede a sei pai, Isidoro Dias, num mandato com a duração de dois anos.

Eis a composição dos Órgãos Sociais 

Direcção:
Presidente- Jonathan Dias
Vice- Hélder Ribeiro
Secretário- Alexandre Sousa
Tesoureiro- Armando Teixeira
 

Assembleia Geral:
Presidente- Zé Manel
1.º secretário- Luís Ribeiro
2.º secretário - Nuno Félix
Vogais- Isidoro Dias
             Elisabete Freitas
             Francisco Machado
             Abílio Félix

Conselho Fiscal:
Presidente- Pedro Ribeiro
Secretário- Paulo Sousa

Vogais:
Alberta Salgado
Daniel Pepe
Micael Oliveira
André Oliveira