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domingo, 20 de janeiro de 2013

A.D.Fafe, 1 - G.D. Ribeirão, 1

 
A.D. Fafe, 1 – G.D. Ribeirão, 1

Minuto 73 desequilibrou a balança


Mesmo com limitações em termos de jogadores disponíveis, o Fafe encarou a partida com a nítida intenção de vencer o Ribeirão.
Aos 6 minutos Badará cabeceou dentro da área, à vontade, mas a bola saiu ligeiramente ao lado do poste direito da baliza do Ribeirão, naquela que foi considerada a primeira grande perdida do jogo.
Aplicou-se mais uma vez a regra; Quem não marca sofre. Numa jogada pela direita do seu ataque protagonizada por Vitinha e Feliz, Hugo Cruz atirou de cabeça para uma defesa incompleta de Pedro Freitas, guardião do Fafe. João Beirão atirou de ressaca para golo, na primeira vez que o Ribeirão foi à baliza do Fafe.

Até ao intervalo esteve sempre melhor a equipa de Agostinho Bento, com mais posse de bola, mais domínio, e a jogar quase sempre no meio campo do Ribeirão.
Na segunda metade foi mais foi mais do mesmo.
Aos 53 minutos Mike meteu a bola na área em Badará, e este numa rotação perfeita, atirou de cabeça junto ao poste esquerdo de Pedro Albergaria. O guardião do Ribeirão efectuou a defesa do jogo, ao desviar a bola com a ponta dos dedos para canto.
Sempre com o Fafe a jogar e o Ribeirão a ver, o jogo ficou decidido aos 73 minutos. Um homem do Ribeirão efectuou um remate fortíssimo a um metro de Ferrinho, tendo o árbitro exibido o segundo cartão ao jogador fafense (um dos melhores em campo). Fica a certeza de que, mesmo que Ferrinho quisesse desviar ou colocar a mão na bola, seria impossível dada a proximidade e a força do remate.
Com 10, e com um plantel curtíssimo dadas as lesões e castigos, O Fafe perdeu o domínio do jogo.
Esperava-se mais do Ribeirão no tempo que restava mas, apenas Nelsinho fez um disparo de longe que Pedro Freitas defendeu para canto.
Em suma, o Ribeirão esfregou as mãos de satisfação no final da partida ao somar um ponto.
Se não fosse a expulsão, errada, de Ferrinho, o Fafe embalado como estava, poderia muito bem chegar ao segundo golo.

Árbitro: Rui Fernandes (A.F. Viana Castelo)
Assistentes: Henrique Parente e Fábio Nunes
A.D. Fafe: 
Pedro Freitas, Mike, Zé Manel, Miguel Mendes, Ferrinho, Bruno Monteiro, João Nogueira, João Carneiro, Tiago André (Pedro Castro 76), Filipe (André 76) e Badará.
G.D. Ribeirão:
Pedro Albergaria, Hugo Cruz (Issouf 70), Diogo, Nelsinho, João Beirão, Varela, Paulo Rola, Gil Barros (Miguel Vaz 29), Flávio Igor (Ansumane 46) e Feliz.
Ao intervalo: 1-1
Golos: João Beirão aos 7 e João Carneiro aos 27.
Disciplina: Cartões amarelos: Bruno Monteiro 31, Ferrinho aos 37 e 73, Miguel Mendes 40, Hugo Cruz 43, Varela 61, João Nogueira 68, Issouf 72, Nelsinho 84 3 João Carneiro 92.

Declarações:
João Carneiro (Autor do golo do Fafe)
Trocava o meu golo pela vitória

“Fiquei muito feliz por ajudar com o golo que marquei, mas trocava-o se fosse possível, pela vitória da minha equipa. O nosso principal objectivo era ganhar. É assim que encaramos todos os jogos e é assim que vamos continuar. Foi pena não termos vencido mas fizemos por isso. Estivemos melhor que o nosso adversário e merecíamos ter ganho o jogo. Quando ficamos reduzidos a dez fomos obrigados a baixar um bocadinho, mas mesmo assim, nunca perdemos as esperanças de ganhar o jogo. Nós somos muito ambiciosos e gostamos de jogar sempre para somar os 3 pontos. Estou convencido que vamos ganhar muitos jogos”.

 

Agostinho Bento (Treinador da A.D. Fafe)
Os meus jogadores são ums autênticos campeões
“Neste jogo tentamos ser o mais pragmáticos possível. Face ao estado do terreno, pesado, procuramos jogar mais directo para o Badará, mas esta opção deve-se ainda às poucas soluções que tínhamos. Quando jogamos em igualdade numérica fomos sempre a melhor equipa em campo. Criamos oportunidades de golo, mas não fomos muito felizes neste jogo. O Ribeirão na primeira vez que subiu ao nosso meio campo fez golo. Mas eu estou muito satisfeito com o desempenho dos meus jogadores. Eu tenho uns campeões. Esta equipa é composta de uns verdadeiros campeões. Em todos os jogos têm demonstrado sempre a mesma dinâmica, a mesma atitude, seja em casa ou fora, onde temos sido quase sempre superiores aos nossos adversários. Temos de continuar à procura da felicidade, que são as vitórias. São essas que nos alimentam e transmitem confiança num futuro cada vez melhor. Sei que neste momento tenho poucas soluções. Volto a referir que estou satisfeito com o plantel, e que a A.D. Fafe tem uns verdadeiros campeões”.

 

Daniel Ramos (Treinador do Ribeirão)
Fafe tem uma das melhores equipas do campeonato...

“Jogamos num terreno difícil mas, praticável, perante um adversário muito difícil, que tem uma boa equipa. Não é surpresa para mim ver o lugar onde o Fafe está classificado. É claramente uma das equipas que pode lutar pela subida de divisão. Um ponto é satisfatório, tendo em conta a valia do adversário. A subida de qualquer equipa pode ser feita de pormenores. Em relação ao Fafe agrada-me o facto de termos vencido em casa e termos empatado hoje. Das 8 equipas que estão nos primeiros lugares, qualquer delas pode lutar pela subida porque o valor é muito idêntico. Passamos por algumas dificuldades nos minutos iniciais e fomos felizes porque marcamos na nossa primeira aproximação da baliza. Na segunda parte o jogo foi equilibrado e na ponta final, com um a mais, devíamos ter chegado à vitória quem penalizaria o Fafe pelo que fez no jogo. Um ponto é sempre um ponto. E quando é conquistado fora ainda é melhor. O objectivo do Ribeirão é o seguinte; Se na próxima época estivermos na 2.ª Divisão B, vamos assumir a subida. Este ano, tudo é lucro. Se houver essa possibilidade não a vamos enjeitar”.

 

segunda-feira, 14 de janeiro de 2013

A.D. Fafe, 1 - A.D. Limianos, 0



2.ª Divisão Nacional / Zona Norte

A.D. Fafe, 1 – A.D. Limianos, 0

Era jogo para goleada…
Fafe está em 4.º a um ponto do segundo
        

        Texto e fotos: Abel Castro
 
A Associação Desportiva de Fafe recebeu e venceu a sua congénere de Ponte de Lima, num jogo em que foi completamente superior em todas as zonas do terreno.No minuto inicial, o Fafe quase marcou. Tiago André na esquerda atirou para uma defesa incompleta de Litos e, na recarga, Filipe atirou por cima com a baliza desguarnecida.
Aos 5, Mike teve uma boa iniciativa na área visitante, tinha Litos pela frente, tentou driblá-lo e conseguiu mas, a defensiva do Limianos fechou aquela zona de perigo e Mike acabou por atitar ao lado.Volvidos 2 minutos, Filipe teve uma excelente incursão na esquerda do seu ataque, flectiu para o miolo e disparou contra o poste direito da baliza de Litos.
Sempre com a equipa de Agostinho Bento a comandar a partida, aos 29 foi Tiago André a enviar a bola ao travessão da baliza do Limianos, na sequência de um livre por si cobrado.
Aos 31, de novo Filipe a tentar o golo, contudo, eram muitos os defensores da equipa do Alto Minho, tendo a bola embatido nas pernas de um deles.
Aos 33 o Fafe ficou reduzido a 10 por expulsão desnecessária de Traquina. Já “amarelado”, o jogador do Fafe derrubou um adversário junto à linha lateral, num lance sem qualquer perigo, e viu o cartão vermelho.
O único, e mais que merecido golo da partida, surgiu ao minuto 42. Num livre frontal, já dentro da meia lua, Miguel Mendes atirou forte, tendo o árbitro considerado que Pedro Maciel, no chão, terá impedido de ir para a baliza. Penalti assinalado pelo juiz portuense. Tiago André. Na cobrança do castigo máximo permitiu uma primeira defesa a Litos mas, na recarga, levou a bola para o fundo das redes.
A jogar com 10, o Fafe continuou a ser dono e senhor do jogo na segunda metade.
 Aos 53, Filipe surgiu em slalom na área Limiana, desviou um adversário, e quando se preparava para ganhar posição de remate foi barrado por um defesa visitante. Este lance era passível de grande penalidade, que não foi marcada.
Aos 57, Tiago André correu uns metros em direcção da baliza do Limianos, contudo, mesmo em cima do risco da grande área, Litos efectuou uma defesa tipo Andebol, desviando com uma palmada uma bola que iria para a sua baliza.

Só mesmo na parte final é que os homens de Ponte de Lima, muito macios e apáticos, tentaram acercar-se da baliza do Fafe mas sem êxito. A única vez em que o guarda-redes do Fafe, Pedro Freitas, foi chamado a intervir aconteceu ao minuto 61, para desviar com uma palmada uma bola por cima da sua baliza.
A vitória do Fafe é incontestável, pelo que fez na primeira parte onde poderia ter marcado por 3 ou 4 vezes e, ainda, pelo facto assinalável de a equipa se ter mantido sempre unida mesmo jogando durante muito tempo com dez unidades.
Com esta vitória a A.D. Fafe subiu ao quarto lugar, a apenas 1 ponto do segundo classificado, Ribeirão, seu próximo adversário, no jogo um da segunda volta a efectuar novamente no Parque Municipal de Desportos, em Fafe.
Arbitragem complicativa de Pedro Vilaça.

O Fafe alinhou com:

Pedro Freitas, Mike, Zé Manel, Miguel Mendes, Ferrinho, Bruno Monteiro, João Nogueira (André 91), João Carneiro, Traquina, Tiago André (Zé Brochado 81) e Filipe (Pedro Castro 70).

Golo: Tiago André aos 42 de penálti.


Declarações:

Zé Manel (Jogador da A.D. Fafe)

Agradeço aos meus colegas e ao treinador
 

“Sabíamos que o Limianos era um adversário difícil, tem uma equipa muito boa, pelo que a nossa vitória assim sai mais valorizada. Claro que nos tivemos de unir quando estávamos com menos um jogador. Mas nós estamos habituados a fazer isso nos treinos durante a semana. Quero agradecer ao grupo de trabalho e ao míster, porque tive uma semana bastante difícil, e eles dedicaram-me a vitória neste jogo. Agradeço-lhes do meu coração. Obrigado a todos”.

 

Agostinho Bento (Treinador da A.D. Fafe)

Se pudermos ser segundos, não vamos querer ser terceiros…

 
“Tacticamente fois o melhor jogo que fizemos até hoje. Depois de ficarmos reduzidos a dez, os meus dois jogadores da frente e os três médios trabalhassem muito,. Curiosamente quando estávamos dez contra dez, passamos um mau bocado. Tive de tirar o Filipe e o Tiago, porque face ao jogo, estavam um pouco esgotados e introduzi o Pedro e o Zé Brochado para não permitirem que os laterais do Limianos não subissem. Não é pelo valor deles mas, o aspecto psicológico não ajudou e não entraram bem. Esta vitória é justíssima. Mesmo quando estávamos com onze contra onze, criámos diversas situações para marcar, e depois até cerca de 25 minutos da segunda metade continuamos a ser superiores. Não estamos preocupados com os resultados das outras equipas mas, é sempre bom sabermos que também perdem pontos. Como tenho dito, o Fafe joga sempre para ganhar. Quanto ao resto, à classificação final, só o futuro o dirá. Mas volto a referir que se podermos ser segundos, não vamos querer ser terceiros, e assim sucessivamente”.