Texto e fotos: Abel Castro
Jogo no Estádio Municipal de Fafe
Árbitro: Pedro Costa
Assistentes: Leonel Ferreira e João Ribeiro.
AD Fafe: Rui Nibra, Andryi, Adilson, Pedro Eira, Max, Sergiy, Miranda, Miguel Miguel, Éder Diez, Nené e Ferrinho.
2.ª parte: Marçal, Micael Freire, Zé Pedro, Adilson, Max, Rodilson, Miranda, Nei, Miguel Miguel, Vilmar e Ferrinho.
Jogaram ainda: Wadir, Ricardo Ferreira, Korta e Rui Soares.
Treinador: Manuel Monteiro.
Amarante FC: Paulo Jorge, Armando, Carlos, Dani, César, Piquet, Magalhães, Kingley, Marquinhos, Tiago Nogueira e Paul Ayong.
Jogaram ainda: Nené, Hélder Pedro, Tiago Marques, Nélson Monteiro, Queirós, Andrezinho, Tiago Silva, Laginha, Rhuann, Gil, Pereira e Peter.
Treinador: Pedro Pinto.
A AD Fafe apresentou oficialmente a sua equipa de futebol sénior que vai competir em 2017/18 no Campeonato Prio, série, A, tendo como adversário o Amarante FC.
Com o Estádio Municipal de Fafe mais uma vez a registar uma fantástica moldura humana, os associados provaram mais uma vez que estão com a equipa, que acreditam no grupo de trabalho, que acreditam no regresso à II Liga. Efectivamente, a AD Fafe pode até nem ter (não sabemos) a melhor equipa, mas que tem os melhores adeptos do mundo isso é indesmentível.
O treinador do Fafe, Manuel Monteiro, voltou a colocar de início um 11 que provavelmente se aproxima daquele que vai iniciar o campeonato a 20 de Agosto.
A Mágica entrou melhor na partida e logo aos 4 minutos Miguel Miguel cobrou um livre para a área visitante com os amarantinos a sacudir.
Volvidos apenas dois minutos o Fafe beneficiou de um pontapé de canto, após cruzamento de Ferrinho na esquerda.
Com a AD Fafe a abordar bem o apronto, foi com naturalidade que surgiu aquele que seria o único golo da partida, marcado pelo central Pedro Eira, de cabeça, a dar o seguimento mais adequado a um pontapé de canto na direita, isto aos 18 minutos.
Após o golo os homens de Amarante soltaram mais o seu futebol, tentando sair em transições para o ataque mas sem criar qualquer oportunidade de golo.
Em cima da meia hora, Miranda tentou uma meia-distância de pé canhoto, com a bola a sair ligeiramente por cima do travessão.
O Amarante FC voltou a ter mais posse de bola até ao final da primeira metade, mas o guardião do Fafe, Rui Nibra, não foi posto à prova.
Para a segunda metade Manuel Monteiro operou seis alterações na equipa, ficando o Fafe a jogar com o seguinte 11: Marçal, Micael Freire, Zé Pedro, Adilson, Max, Rodilson, Miranda, Nei, Miguel Miguel, Vilmar e Ferrinho.
O treinador visitante Pedro Pinto também fez várias alterações, mas quem ficou por cima no jogo foi novamente o Fafe.
Aos 54' Vilmar tentou um chapéu, mas a bola saiu junto ao poste direito da baliza visitante.
Aos 58' Vilmar teve uma boa iniciativa na direita, cruzou tenso, surgindo Ferrinho a rematar de primeira, ao lado.
A AD Fafe dominava e jogava no último terço do terreno junto à área do Amarante.
Aos 73' Nei, que derivou para o flanco esquerdo após a saída de Ferrinho, cruzou tenso para a zona frontal, com um defensor do Amarante a limpar para canto.
Dois minutos volvidos, Vilmar rematou às redes laterais.
Efectivamente o Fafe esteve melhor também na segunda metade, mas falhou no último terço, ou seja, a bola chegava em boas condições aos homens mais adiantados, mas a pontaria ainda carece de ser afinada.
O Amarante FC respondeu aos 81' com dois cantos, com o sector defensivo do Fafe a não dar qualquer possibilidade.
Marçal foi um mero espectador em toda a segunda metade, tendo apenas de aplicar-se numa jogada em que tentou sair a jogar com os pés, foi pressionado por dois visitantes, mas resolveu tranquilamente a situação.
Aos 88' esteve quase a acontecer o segundo para o Fafe, cruzamento tenso de Miguel Freire na direita, com um defensor amarantimo a fazer quase um auto-golo.
Em suma, não foi um jogo de encher o olho, mas deu para verificar que este Fafe com o tempo que ainda falta para o início do campeonato, terá tudo para melhorar ainda mais alguns aspectos, nomeadamente na sua frente de ataque onde se criam situações de golo mas não são concretizadas.
Refira-se que este jogo foi transformado num dia de festa, com os jogadores a entrar um a um no relvado (ver vídeo de FafeDesportivo), com os adeptos a ecoar cânticos de apoio como se de um jogo a sério se tratasse, mas cuidado, cautela e caldos de galinha nunca fizeram mal a ninguém, isto é, ambição e apoio forte sim, mas nada de exageros e optimismo em demasia, até porque o campeonato que aí vem não vai ser nada fácil, há adversários fortes, como disse aliás o treinador fafense Manuel Monteiro no primeiro dia de trabalho.
No final da partida assistiu-se a uma bonita sessão de pirotecnia por detrás da bancada descoberta.