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sábado, 15 de outubro de 2016

Ciclista fafense...de Mirandela à Foz do Tua...Ravinas retiraram-nos a visão do resto do mundo!


Por: Óscar Castro

Com a maior força de vontade e até o corpo resistir, lá fomos nós para mais uma aventura.
Eu e mais uns quantos, sem saber o que nos esperava, sem conhecimento do terreno, pegamos nas trouxas e fomos percorrer a linha de comboio entre Mirandela e a Foz do Tua, linha que tem uma extensão de 54 quilómetros e uma dezenas de apeadeiros.
Envolvidos pela natureza e sem nos apercebermos, estávamos encurralados pelas ravinas que nos retiravam a visão do resto do mundo. 

Hoje percebo a revolta do povo e a razão de tantos protestos em relação à futura barragem. É um facto, muitas daquelas ravinas apresentam uma beleza tamanha que em poucos meses perderá metade da sua beleza. E que, por sua vez, uma grande parte da famosa Linha do Tua também ficará submersa. 

Assim, esta servirá de abrigo para algumas espécies de peixes. Com 7 horas de percurso e com alguns contratempos, por fim alcançamos ao nosso objetivo.
Fica o relato de mais uma aventura de um grupo de aventureiros. Óscar Castro/ Sérgio Moniz/ Fernando Moreira / António Moreira/ Pedro Barros/ Vasco Barros / Luís Lemos /Fernando Nogueira /Carlos Oliveira.

Com o apoio do nosso Grupo “Udar Quinchães”.


quinta-feira, 16 de junho de 2016

Extraordinária história de um cicloturista fafense. Vale a pena !!!


Redacção

Rota Transmontana em 2 rodas

Vou partilhar com os meus amigos a experiência que tive em três dias, por terras transmontanas. 
Três dias, repito, fantásticos. 600 km percorridos, onde conheci vilas, cidades lindas, paisagens deslumbrantes, que eu desconhecia. 
Uma experiência que vou repetir, com certeza. No entanto, não será pela mesma rota, mas por outras vilas ou cidades do país onde, certamente, existem locais, igualmente, fantásticos. 
Reconheço que temos no nosso país espaços maravilhosos. Os locais e as respetivas gastronomias que tive o prazer de conhecer são, de um modo geral, ricos. 
Obviamente que em Miranda do Douro, eu e os meus amigos, almoçamos a famosa posta à Mirandesa. Então, lá fomos, seguindo viagem, desvalorizando a dureza do terreno, pois, para quem faz o que gosta, o cansaço e o desgaste físico, impostos pelos quilómetros percorridos, são aspectos supérfluos. Naquele momento, estávamos de tal maneira distraídos que não demos conta do tempo passar e quando nos apercebemos já estávamos noutro local, surpreendentemente, bonito.
Por instantes, esquecemos as adversidades da semana de trabalho e dedicamos a nossa inteira atenção ao momento.
Até me podem chamar de louco mas só quem vive esta experiência sabe, ao certo, sobre o que falo. Como não me canso de dizer, com estes amigos ia até o fim do mundo. Estes a quem me refiro, em particular, são: Sérgio Moniz, Carlos Oliveira e Fernando Moreira (Queimadela). 
É claro que no grupo AMIGOS DA RODA DE QUINCHÃES há mais amigos que por algum motivo não puderam estar presentes, esses, certamente, marcarão presença numa próxima.
Agora, termino, referindo as cidades e vilas percorridas no roteiro: Fafe, Cabeceiras de Basto, Arco de Baúlhe, Ribeira de Pena, Valpaços, Vinhais, Bragança, Mogadouro, Miranda do Douro, Parque Natural do Douro Internacional, Torre de Moncorvo, Vila Flor, Carrazeda de Ansiães, Foz do Tua, São Mamede de Ribatua, Alijó, Sabrosa, Vila Real (Serra do Alvão) (Lamas de Olo), Mondim de Basto, Gandarela de Basto, Alto da Lameira e, por fim, a linda Cidade de Fafe.

Óscar Castro